V. Guimarães-Marítimo, 2-1 (crónica) - TVI

V. Guimarães-Marítimo, 2-1 (crónica)

V. Guimarães-Marítimo (Lusa)

Rochinha com mais frieza do que o balde de água fria

As emoções fixaram guardadas para o final no jogo de abertura da jornada 9 da Liga. O Vitória de Guimarães bateu o Marítimo no D. Afonso Henriques (2-1), marcando o golo do triunfo no primeiro minuto de descontos; no minuto seguinte a ter sofrido o golo do empate. Final de loucos.

Rochinha teve mais frieza do que o balde de água fria de Winck, que gelou a cidade berço com um golo no minuto noventa. O Marítimo festejou a conquista de um ponto, mas o extremo resgatou os três pontos para a equipa de Pepa, pondo o carimbo da justiça nos resultado.

O Vitória foi mais equipa durante todo o encontro, apenas a espaços na segunda metade o Marítimo deu um ar da sua graça e empatou na sequência de um lançamento de linha lateral. Soma nova derrota depois de ser eliminado pelo Varzim da Taça de Portugal o conjunto insular; levou mais um soco no estômago o Vitória, desta vez ainda se recompôs.

Domínio caseiro sem intensidade

Dominador, o Vitória de Guimarães entrou em campo pressionante e disposto e vincar desde cedo uma tendência no jogo. Com apenas cinco minutos decorridos pôs o último reduto insular em sentido, prometendo uma noite de assédio à baliza de Paulo Victor. Estupiñán apareceu isolado e rematou forte, mas permitiu a defesa ao guarda-redes.

Um aviso demasiado sério que, contudo, acabou por não ter sequência. O Vitória dominou perante um Marítimo quase que desinteressado do jogo. Mas, esse domínio teve pouca intensidade, foi lento de processos e permitiu que o conjunto insular, com maior ou menor dificuldade, mantivesse a sua baliza inviolável.

Os lances finalizados pelo conjunto de Pepa apenas avulsamente iam surgindo, mesmo com erros defensivos do Marítimo. Em contraponto o conjunto de Julio Velázquez não conseguia ser audaz o suficiente para estender o seu jogo até ao ataque, amarrando o jogo de forma pouco auspiciosa.

Massacre, balde de água fria...

Duas bombas de Xadas logo no início da segunda parte, ainda que muito por cima, e um aviso de Alipour prometeram um segundo tempo diferente. Pelo meio André Vidigal ainda introduziu a bola na baliza de Bruno Varela, mas em posição irregular. Sinal de uma postura mais arrojada dos insulares.

Com o jogo aberto, muitas vezes a ameaçar partir, continuou, ainda assim, por cima a equipa da casa. Alfa Semedo não quis ficar atrás de Xadas e disferiu também ele uma bomba, com selo de golo. Apenas o ferro travou o remate, num pré-anúncio do que viria a acontecer.

Sucederam-se os lances de perigo do Vitória com vários cruzamentos numa pressão asfixiante. De um canto saiu o golo do Vitória. Cruzamento de Rochinha, Estupiñán fez o desvio triunfal ao primeiro poste que fez o D. Afonso Henriques eclodir.

Só que, numa sina deste Vitória, ao minuto noventa o Marítimo conseguiu o empate. Na sequência de um lançamento de linha lateral os pupilos de Julio Velázquez aproveitaram a indefinição na área adversária para chegar ao golo por intermédio de Winck.

... E explosão

Rochinha rubricou então de imediato, o segundo do Vitória num lance de enorme crença. Edwards correu contra o mundo e abriu a brecha pelo lado direita, na área a bola sobrou para Rochinha resgatar os três pontos. Explosão de alegria no recinto vimaranense.

Triunfo justo, o terceiro consecutivo do V. Guimarães, que parece querer estabilizar os resultados, mesmo demonstrando ainda momentos em que parece tremer. Vida difícil para o Marítimo, que somou o oitavo jogo consecutivo sem vencer.

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