Benfica-V. Setúbal, 1-0 (destaques) - TVI

Benfica-V. Setúbal, 1-0 (destaques)

Benfica-Vitória Setúbal

Foi preciso chamar Vinícius

Relacionados

A FIGURA: Carlos Vinícius

No dia em que deixou de figurar no boletim clínico do Benfica, o avançado brasileiro foi herói na Luz. Apontou o único golo do jogo, que permitiu que as águias somassem mais três pontos numa altura em que praticam um futebol sombrio. Soma dois golos em menos de um jogo completo ao serviço da equipa de Lage.

 

O MOMENTO: golo de Vinícius. MINUTO 64

A cartada de Gabriel, lançada ao intervalo, estava longe de surtir o efeito desejado e Bruno Lage tirou do naipe um outro trunfo. Carlos Vinícius, acabado de regressar de uma lesão que o afastou dos relvados durante cerca de um mês. Cinco minutos em campo bastaram para o avançado brasileiro mudar o estado de alma na Luz. Após uma primeira tentativa de Ferro – travada por Makaridze, Vinícius manteve a bola na posse do Benfica. Na mesma jogada, aproveitou uma sobra para tirar o guarda-redes do Vitória da jogada e rematar a seguir com o pé direito para o golo, num bom pormenor do jogador contratado ao Nápoles.

 

OUTROS DESTAQUES

Taarabt: é menos agressivo do que Gabriel na reação à perda, mas tem outras características que fazem dele um jogador especial. Recebeu a bola quase sempre com espaço e quebrou várias vezes as linhas sadinas com passes teleguiados. O risco que assume também o leva a falhar mais vezes, mas o balanço é quase sempre positivo. Esteve menos participativo com bola na segunda parte e acabou expulso aos 80 minutos com vermelho direto. A Luz despediu-se dele com uma ovação.

Rúben Dias: já teve noites mais trabalhosas, mas nesta talvez tenha tido mais do que esperava. Fez um corte fantástico pouco antes do golo de Carlos Vinícius e foi um dos elementos mais focados dos encarnados.

Artur Jorge: é o patrão da defesa sadina, onde está bem acompanhado por Bruno Pires (Pirri) desde a saída de Vasco Fernandes nas primeiras semanas da época. Teve os níveis de concentração nos píncaros e o posicionamento quase sempre imaculado permitiu-lhe controlar bem as ações dos homens da frente dos encarnados, sobretudo de Haris Seferovic.

Semedo: importantíssimo no equilíbrio defensivo do conjunto sadino. A experiência que tem faz com que se sinta cómodo nestes palcos.

Hildeberto: os primeiros 20 minutos foram dos melhores do V. Setúbal em toda a partida. E, nessa altura, quase todas as tentativas de saída para o ataque da equipa de Sandro procuravam explorar a velocidade do jogador formado no Benfica. Começou bem, mas foi-se eclipsando, também por culpa das bolas que começaram a chegar-lhe com cada vez menos frequência.

Continue a ler esta notícia

Relacionados

EM DESTAQUE