V. Setúbal-Santa Clara, 0-2 (destaques) - TVI

V. Setúbal-Santa Clara, 0-2 (destaques)

Vitória Setúbal-Santa Clara

Rashid a abrir caminho, Cardoso a barrá-los e a fechá-lo

A FIGURA: Fábio Cardoso

Irrepreensível nas missões defensivas, mantendo o registo habitual de 2018/19. Sentido posicional irrepreensível, atenção às dobras e… faro goleador. Estava no sítio certo para assinar o quarto golo na presente temporada, o que representa já o melhor registo da carreira do central formado no Benfica. Grande jogo no reencontro com uma das antigas equipas.

 

O MOMENTO: penálti de Rashid, MINUTO 16

Até aí, a iniciativa de jogo pertencia ao Vitória que, ainda assim, não tinha conseguido criar oportunidades de golo. A mão de Dankler na área sadina abriu caminho ao sucesso do Santa Clara. Chamado a bater, Rashid não desperdiçou e atirou para o golo com calma gélida.

 

OUTROS DESTAQUES:

Cádiz: entrou para os segundos 45 minutos e mexeu com o jogo. Numa das primeiras ações em campo, ainda introduziu a bola na baliza açoriana mas estava em fora de jogo. Depois, aos 68 minutos, rematou para grande defesa de Serginho. Dá-se melhor do que Mendy com os «apertos» dos adversários.

Patrick: excelente envolvimento ofensivo do lateral brasileiro no regresso a uma casa conhecida. Criou vários desequilíbrios e serviu bem os companheiros do ataque. Rematou com perigo à passagem da hora de jogo.

Serginho: se na primeira parte testou os nervosos dos adeptos sadinos pelas vezes em que foi assistido, na segunda, a única na qual foi posto à prova, exibiu-se a um nível elevadíssimo, com duas grandes defesas.

Osama Rashid: anotou o quinto golo da temporada e abriu caminho para mais uma vitória dos dos açorianos. Esteve perto de bisar ainda na primeira parte. Encostado ao corredor esquerdo, não foi o desequilibrador que já mostrou que pode ser, mas ainda assim teve uma atuação positiva.

Fernando: um poço de forças. Não se limitou a ser uma figura estanque no eixo do ataque açoriano, criando perigo sobretudo quando saia do corredor para a zona frontal. Acumulou boas iniciativas e acabou por ser ele a «arrancar» o penálti que permitiu a Osama Rashid fazer o 1-0.

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