Sporting-Tondela, 2-0 (destaques) - TVI

Sporting-Tondela, 2-0 (destaques)

Sporting-Tondela (Lusa)

Sir William ficou para valer

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Figura: William Carvalho

Se alguém tinha dúvidas sobre a motivação do médio depois da longa novela de verão que terminou sem a saída de William Carvalho, aí está a resposta. O agora primeiro capitão traz mais do que a braçadeira no braço: traz o diabo no corpo e o Sporting na alma. Impressionante como correu, como recuperou bolas, como tapou caminhos, como segurou o meio-campo da equipa... Impressionante.

Positivo: Mathieu

Levou para Alvalade um mérito que já tinha apresentado em Valencia e Barcelona: a irrepreensível marcação de livres. Num remate a trinta metros da baliza fez o golo que valeu o triunfo e embalou o Sporting para uma noite mais tranquila do que podia ser. Mas Mathieu foi mais do que apenas o golo: foi um elemento louvável no centro da defesa pelo acerto, pela acutilância e pela inteligência.

Momento: Bruno Fernandes, claro

Já se jogavam os vinte minutos finais e o Sporting parecia estar a ficar inseguro perante um crescente maior atrevimento do Tondela. Qual foi a solução? Brunão, claro. O médio arrancou um tiraço a uns trinta metros da baliza para mais um grande golo. Um golaço. Ele que nem estava a fazer um grande jogo, marcou pela quinta vez na Liga, a sexta na época, e colocou um ponto final na discussão do resultado.

OUTROS DESTAQUES:

Alan Ruiz

Foi uma das surpresas de Jorge Jesus no onze e fez por justificar a aposta: apareceu muitas vezes entre linhas, a criar opções de passe, a combinar com os colegas e a rematar sempre que possível. Numa dessas ocasiões, disparou fortíssimo para uma defesa difícil de Cláudio Ramos a dois tempos.

Iuri Medeiros

Foi a outra surpresa de Jesus, colocando-se na direita, no lugar que habitualmente é de Gelson. Iuri tentou corresponder à responsabilidade, abriu linhas de passe, entrou no jogo e rematou a rasar no poste, na melhor ocasião de golo não concretizada pelo Sporting. Merece novas observações, pois.

Gelson Martins

Começou no banco, entrou a meia hora do fim e mudou a face do jogo. Com o repentismo habitual, trouxe outra vivacidade à partida e resgatou-a do marasmo que tinha sido durante muito tempo. Até entrou na que parecia ser a melhor fase do Tondela, mas mostrou como é imprescindível na equipa.

Hélder Tavares

Teve uma tarefa difícil pela frente: lutar contra o meio-campo do Sporting, amplamente dominado por um brilhante Sir William. Apesar disso, o médio do Tondela nunca virou a cara à luta e deu nas vistas por isso: correu, caiu, levantou-se, lutou, defendeu, tentou crescer, enfim. Um aplauso.

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