«Messi é ‘pé frio’ e eu sou herói. A diferença? Cinco centímetros» - TVI

«Messi é ‘pé frio’ e eu sou herói. A diferença? Cinco centímetros»

De Rossi e Messi (AP)

Daniele De Rossi desfez-se em elogios ao jogador argentino

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Daniele De Rossi é mais um dos protagonistas do mundo do futebol que se junta ao coro de elogios a Lionel Messi, craque do Barcelona.

O antigo jogador da Roma admitiu que partilhar o campo com o argentino, mesmo como rival, é uma «motivação» e que não há ninguém que se compare a ele.

«Partilhar o campo com ele é uma motivação. Às vezes reparava que os meus companheiros, antes do jogo, olhavam para ele de maneira diferente, com admiração… isso também me aconteceu. Eu tentava não mostrar os meus sentimentos nem a minha debilidade ante um jogador tão grande. Roubar a bola a Messi tem um sabor diferente de roubar a um burro qualquer», afirmou, ao jornal La Nación.

«Ele habituou-se, nos últimos 15 anos, a jogar contra pessoas que vivem só para demonstrar que podem partilhar o mesmo campo do que ele. E para isso ele também tem de ter uma grande fortaleza mental. Futebolisticamente não há mais nada para explicar, não há palavras. Há outros muito bons, como Ronaldo, que pode ser comparável desde os números, os golos e os troféus, mas depois há a questão do prazer, e a mim dá-me gosto ver o Messi. A única sorte que teve é que jogou na melhor equipa dos últimos 30 anos, o Barcelona de Guardiola, e os seus companheiros, sem serem tão bons como ele, eram dignos de estar ao seu lado», prosseguiu.

De Rossi terminou a carreira no Boca Juniors – diz mesmo que quer voltar ao clube como treinador – e por isso viveu de perto a realidade argentina em relação a Messi: «Se em Itália contas que na Argentina chamam ‘pé frio’ ao Messi que tem uns t****** gigantes… Há gente que tem a coragem de chamar-lhe ‘pé frio’ atrás de um computador e depois não tem coragem de pedir à mulher o comando para mudar de canal. E chamam pé frio a um jogador que marcou mais de 1000 golos na vida. (…) Ele é um ‘pé frio’ na Argentina e eu sou um herói, com os meus companheiros, por ter ganho o Mundial 2006. E qual é a diferença? Cinco centímetros. Não pode ser, não, não aceito.»

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