Renault consegue lucro recorde de 3,55 mil milhões em 2004 - TVI

Renault consegue lucro recorde de 3,55 mil milhões em 2004

megane pro 1

O lucro da Renault cresceu 43 por cento em 2004 para o valor mais alto da sua história, ao atingir 3,55 mil milhões de euros, anunciou hoje o fabricante automóvel francês.

O grupo espera continuar este ano a beneficiar da renovação da sua gama de carros, com a subida das vendas do mini-monovolume Modus e adaptação do Clio no segundo semestre, ao mesmo tempo que a competitividade aumenta graças à cooperação com a Nissan.

O resultado obtido em 2004 reflecte já uma acentuada contribuição do grupo japonês participado em 44,4% pela Renault, de 2,2 mil milhões de euros.

A marca Volvo participou com 253 milhões de euros para os resultados da Renault contra 155 milhões em 2003.

O volume de negócios da Renault aumentou 8,4%, para fixar-se nos 40,7 mil milhões de euros, enquanto a margem de exploração subia 72,5%, para 2,4 mil milhões de euros.

As vendas do grupo francês cresceram 4,2% face a 2003, para 2,49 milhões de unidades, impulsionadas pela sucesso dos veículos da família Mégane e dos novos modelos Modus e Logan.

Com esta evolução, a Renault conseguiu manter a quota de mercado mundial de 4,1%.

Falando numa conferência de imprensa, o presidente executivo do grupo francês, Louis Schweitzer, que vai ceder o lugar a Carlos Ghosn, salientou que os resultados da Renault «são superiores às expectativas dos mercados».

«Estes resultados posicionam-nos como o melhor generalista europeu», defendeu.

Por isso, o comportamento do grupo é um sinal para o futuro, disse, explicando que resulta da evolução registada na qualidade, do rejuvenescimento da gama de carros e de uma internacionalização crescente.

Os resultados obtidos permitiram à Renault reduzir o seu endividamento para 541 milhões de euros, pelo que «a dívida já não é um problema», segundo Louis Schweitzer.

O conselho de administração da empresa vai propor uma distribuição de dividendos de 1,80 euros por acção contra os 1,40 euros de 2003.
Continue a ler esta notícia