«Cristiano no Barça? Estamos num mercado livre, tudo pode acontecer» - TVI

«Cristiano no Barça? Estamos num mercado livre, tudo pode acontecer»

Luis Figo apresenta a sua candidatura (EPA/ Andy Rain)

Luís Figo não põe de parte a possibilidade de fazer o caminho inverso do que ele fez em 2000. Aponta o craque português como principal candidato à conquista da Bola de Ouro e diz que Seleção Nacional já merecia a conquista de uma grande competição

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Luís Figo não pôs de parte a possibilidade de Cristiano Ronaldo um dia trocar o Real Madrid pelo Barcelona, tal como ele fez em 2000 mas no sentido inverso.

«Estamos num mercado livre. Se há uma cláusula para sair [n.d.r.: 1000 milhões de euros], tudo pode acontecer», disse o antigo internacional português numa entrevista à revista digital Marca Plus e na qual recordou a polémica transferência para os merengues, protagonizada há 16 anos. Figo deu a entender que o assédio do clube da capital espanhola não foi levado a sério.

«O primeiro motivo [para deixar o Barcelona] foi o reconhecimento do presidente do Real Madrid. Depois, as coisas tornaram-se mais serias, tive uma oferta e comuniquei-a. Pensaram que era para melhorar o contrato.»

Figo falou anda sobre a corrida à Bola de Ouro deste ano e colocou Ronaldo da linha da frente. «É o ano dele e ainda mais se olharmos ao nível dos títulos. Nunca se sabe, mas ele é o favorito», apontou depois ser questionado se o craque do Real Madrid tinha o azar de ser contemporâneo de Lionel Messi. «É o destino. Coincidiu com Messi mas não com Zidane ou Ronaldo. Cada um escreve a sua história no futebol e ele deve estar muito feliz pelo que fez até aqui. Não tem de comparar-se aos outros, a não ser para motivar-se.»

O triunfo de Portugal no Europeu de França também foi tema de conversa. «Merecíamos uma alegria deste tipo pelo que fizemos nos últimos anos. O futuro dependerá muito das gerações que vão surgindo, porque sem talento é difícil dar continuidade às coisas importantes», analisou.

«Até a lesão de Cristiano parece que uniu a equipa. O nosso selecionador esteve muito bem no discurso. Sempre acreditou que chegariam à final. Criticaram-no muito, mas conseguiu dar ao grupo a confiança e a motivação necessárias.

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