Ronaldo: «Não me considero um galático, mas...» - TVI

Ronaldo: «Não me considero um galático, mas...»

Málaga-Real Madrid (Lusa)

Craque português diz que vai ficar na história do Real Madrid e projeta frente a frente com Buffon na final da Liga dos Campeões. Diz ainda que não se considera um avançado centro. «Marquei quase 600 golos a jogar na posição onde jogo: para quê mudar?»

O programa El chiriguito de Jugones, da estação espanhola La Sexta, divulgou nesta... sexta-feira mais um excerto da entrevista concedida recentemente por Cristiano Ronaldo, na qual o craque português aborda a final da Liga dos Campeões contra a Juventus e a sua própria mutação enquanto jogador.

Apesar de ser visto cada vez mais em posições centrais do terreno, o craque do Real Madrid garante que nunca será avançado centro. «Toda a gente pensa que sou avançado, mas nunca vou sê-lo. Marquei quase 600 golos a jogar na posição onde jogo: para quê mudar? Gosto de jogar mais livre», começou por dizer.

«Gosto mais quando jogamos em 4x4x2. Mas isso não significa que não goste de jogar em 4x3x3 porque faço outros movimentos e parto de uma posição diferente. Claro que prefiro jogar mais livre porque também jogo assim em Portugal, mas obviamente que gosto também do 4x3x3», acrescentou.

Na mesma entrevista, Cristiano falou ainda sobre a diferença entre diferentes tipos de jogadores: «Bons, muito bons ou galáticos.» E em qual destes patamares se coloca o avançado português? «Não me considero um galático. Mas considero-me um jogador que criou uma história em Manchester, no Real Madrid e na Seleção. Sei que sou um jogador que vai ficar na história do Real Madrid», apontou.

Neste sábado, Cristiano Ronaldo pode conquistar a quarta Liga dos Campeões da carreira (três pelo Real Madrid e uma pelo Manchester United). Para isso, os merengues terão de levar de vencida a Juventus, que tem no guarda-redes Buffon uma das suas principais figuras. «Debilidades de Buffon? Não sou o típico jogador que gosta de ver os vídeos porque penso que as coisas saem naturalmente. Obviamente que é importante saber um ou dois pontos, mas sem obsessões. Por exemplo, nos penáltis pensar para que lado se remata mais. Quando estamos lá passam-nos muitas coisas pela cabeça no momento de decidir», disse, referindo que é o instinto que lhe diz para que lado vai atirar caso seja chamado a bater um pontapé da marca dos onze metros.

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