O Manchester United recebe o Everton no domingo, em jogo da 10.ª jornada da Premier League, e José Mourinho revelou que tem uma boa amizade com Marco Silva para lá das quatro linhas.
«A única coisa que quero dizer é que tenho um relacionamento muito bom com ele. Somos bons amigos. No futebol é difícil alimentar essa relação com os treinadores porque a nossa vida não é fácil e não podemos conversar ou estarmos juntos todos os dias ou todos as semanas, mas ele é uma boa pessoa», começou por dizer o técnico dos red devils em conferência de imprensa nesta sexta-feira, citado pela BBC.
«Tenho uma relação muito boa com ele e sinto que ele tem o mesmo tipo de sentimentos em relação a mim», acrescentou.
Na mesma ocasião, Mourinho explicou a situação de Alexis Sánchez, que está novamente lesionado: «Neste momento ele está a lutar porque está lesionado e jogou contra o Chelsea para tentar ajudar a equipa, mas a sua condição física não era boa e teve de parar, não esteve disponível para o jogo com a Juventus e não está disponível para o jogo de domingo outra vez.»
Ainda no tópico das lesões, o treinador português revelou que alguns jogadores voltaram dos compromissos internacionais lesionados, entre eles Diogo Dalot, e criticou algumas seleções.
«Jogámos contra o Newcastle e fomos para a pausa das seleções em boa situação, mas em duas semanas perdemos o Dalot, Fellaini, Alexis e McTominay», disse.
«Algumas das seleções foram muito profissionais connosco, mandaram logo os jogadores de volta e conseguimos começar o processo [de recuperação] cedo. Outras não fizeram isso, mantiveram os jogadores [lesionados] e não sabíamos a natureza das lesões. Quando os jogadores chegaram dois dias antes do Chelsea não sabíamos o que se passava», argumentou.
José Mourinho aproveitou para negar que Ibrahimovic esteja de regresso ao clube, contrariando assim alguns rumores, e reiterou a confiança em Lukaku, que já não marca há oito jogos: «Sinto sempre que o próximo jogo será o jogo em que ele marca. Um dia será, ele vai marcar e os seus níveis de confiança voltarão ao normal, já que claramente não estão normais.»