Diogo Jota: «Até aos 16 anos pagava para jogar» - TVI

Diogo Jota: «Até aos 16 anos pagava para jogar»

Diogo Jota foi eleito melhor jogador da Premier League no mês de outubro

Internacional português destaca perseverança no trajeto até ao Liverpool

Diogo Jota não passou pela formação de nenhum dos denominados «grandes» do futebol português, mas agora brilha com a camisola do Liverpool.

Convidado de uma sessão digital da Web Summit 2020, o internacional português destacou a importância da perseverança no percurso que tem construído.

«Os miúdos de 14 e 15 anos hoje já têm contratos profissionais, o que é bom, mas não foi o meu caso. Até ter 16 anos pagava para jogar e jogava para me divertir. Cheguei a treinar em clubes grandes, mas nunca fiquei. São pequenas desilusões, mas tudo correu bem. O segredo é nunca desistir. Cada experiência torna-te mais forte», referiu o avançado, citado pela agência Lusa.

Jota recordou depois a passagem pelo Atlético de Madrid, sem sucesso, e deixou a garantia de que ajudou-o a evoluir.

«Mesmo quando as coisas não correm como esperado, podemos sempre aprender com as experiências. Eles vinham de uma final da Liga dos Campeões [em 2013/14]. Fiz a pré-época, que significou muito para mim, e aprendi muito. Poderia estar à espera de mais, mas sair era a melhor opção para a minha carreira e não me arrependo», explicou.

O internacional português falou também da transferência para o Liverpool, no último mercado de transferências, e da influência que assumiu logo no campeão inglês.

«Quando chegas a um novo clube, ter uma mente aberta é a chave para te adaptares o mais rápido possível. Como a temporada já estava em andamento, cabia-me encontrar uma forma de entrar na equipa e não o contrário, provando ao treinador que podia ser importante em campo. Foi o que fiz com a ajuda do Jurgen, que é fantástico», afirmou.

Apesar do bom arranque em Liverpool, Diogo Jota não esconde o desejo de sentir o carinho dos adeptos em Anfield.

«O futebol sem adeptos é estranho. Obviamente, quando se joga por um clube como o Liverpool, parece que falta alguma coisa. Temos muitas conversas dessas com o ‘staff’ e entre jogadores sobre as coisas que nos estão a faltar. Sentir o ambiente de Anfield é o que mais anseio. Não sei dizer o quanto, porque ainda não senti isso», concluiu.

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