Cerca de duas semanas após ter sido oficializado como novo treinador da Roma, Paulo Fonseca apresentou em conferência de imprensa uma espécie de carta de intenções para as próximas épocas ao serviço dos giallorossi.
«É uma convicção minha: tenho dois anos de contrato e mais um de opção, e acredito que durante este tempo venceremos alguma competição. Não é uma promessa, não sou de fazer promessas, mas acredito que isso é possível. (…) Tenho uma ambição enorme porque conheço estes jogadores e sei o que podem produzir», disse o treinador português.
Ainda que tenha frisado que não foram definidos objetivos concretos, Fonseca apontou a meta imediata. «O principal objetivo é voltarmos à Liga dos Campeões. Mas, além disso, o objetivo é criar uma equipa forte, ambiciosa, corajosa e que, independentemente do resultado, quando isso não acontecer, possamos estar orgulhosos. Se isso acontecer, estaremos mais próximos de vencer», destacou.
Durante a conferência, Paulo Fonseca foi interpelado a respeito da possível contratação de Gonzalo Higuaín. «Não vou falar de jogadores que não estão aqui. Se Higuaín chegar aqui, com certeza falaremos sobre isso, mas sem as situações estarem concretizadas, não vou estar a falar sobre jogadores que podem não vir», limitou-se a dizer, referindo-se depois à qualidade do plantel. «Estou aqui com grande otimismo e positivismo, porque acredito que vamos construir, com os jogadores que já estão e os que virão, uma equipa forte.»
Recorde-se que o treinador português chega à Roma após três anos no Shakhtar, nos quais ganhou tudo o que havia para ganhar na Ucrânia. «Estou aqui porque tenho forte convicção de que podemos elevar a Roma a outro nível. Sabemos que estamos num campeonato dificílimo, muito exigente do ponto de vista tático. É um grande desafio para mim e um dos motivos pelos quais decidi vir para Itália. Como decido muito o que é o meu futuro não por questões financeiras mas pelos meus feelings, quando o Gianluca [Petrachi, diretor desportivo] me convidou não tive dúvidas de que queria vir para a Roma», justificou.