Lucas: «Mourinho diz o que tem a dizer na cara dos jogadores» - TVI

Lucas: «Mourinho diz o que tem a dizer na cara dos jogadores»

67. Lucas Moura

O brasileiro está encantado com o português e contou que no dia seguinte às «duras» que este dá aos futebolistas não há qualquer problema

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Em virtude das lesões de Harry Kane e Son, Lucas Moura assumiu-se como uma das figuras ofensivas do Tottenham de José Mourinho. O brasileiro, que jogou 23 dos 26 jogos desde a chegada do português, desfez-se em elogios.

«Sou suspeito para falar de Mourinho. Ele elogiou-me bastante em várias entrevistas e deu-me um apoio que nunca tive desde que cheguei à Europa. A sequência de jogos fez-me muito bem. Ele é um dos maiores treinadores da história. Não sou eu que digo, mas sim os números», começou por dizer, em entrevista à ESPN Brasil. 

Tal como Lamela, o internacional canarinho revelou que o Mou é muito divertido no dia a dia. «Ele é muito diferente. Ele vive e respira futebol 24 horas por dia. Está sempre a motivar-nos mesmo quando estamos no ginásio. Trata os jogadores de forma sincera e transparente. Quando tem de criticar, critica. 'Não jogaste nada hoje' - às vezes as palavras são outras! Não deve nada a ninguém. Diz o que tem a dizer na cara dos jogadores. No dia seguinte, está tudo tranquilo. Ele fala para bem dos jogadores, sabe que somos profissionais. O quotidiano é muito agradável e divertido com ele, está a ser uma experiência fantástica», referiu.

«O que ele diz na imprensa, já nos disse a nós antes. Tudo depende da forma como cada jogador recebe as suas palavras. Ele jamais critica alguém publicamente para prejudicar a equipa ou um jogador em específico. Se critica, é porque sabe que o jogador pode render mais. Acho que isso não é um grande problema», acrescentou. 

Lucas Moura assumiu ainda ter ficado desiludido por ter ficado de fora da equipa inicial na final da Liga dos Campeões frente ao Liverpool, depois de ter feito um hat-trick na segunda mão das meias-finais ante o Ajax.

«Queria ter jogado de início, ainda para mais pelo momento que estava a viver. Vinha de um jogo histórico tanto para mim, como para os adeptos e para o clube. A confiança estava no topo. Independentemente de jogar ou não, queria ser campeão. Com a cabeça mais fria, vem a frustração. Queria ter começado de início, poderia ter sido diferente... Enfim, já passou. O facto de termos perdido e de eu ter começado no banco não apaga o que fizemos na Champions nem o que fiz durante aquela época», explicou.

 

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