Jesus: «É a final mais importante da minha carreira» - TVI

Jesus: «É a final mais importante da minha carreira»

Flamengo-Al Hilal

Treinador português assumiu que viverá dentro de mais alguns dias o dia mais importante do percurso como treinador. Explicou também o que falou ao intervalo para mudar o rumo dos acontecimentos: «Sabia que eles iam ter quebras na segunda parte»

O Flamengo de Jorge Jesus apurou-se esta terça-feira para a final do Mundial de Clubes, após derrotar o Al Hilal por 3-1.

Apesar do resultado, a equipa brasileira foi para o intervalo a perder por 1-0 e precisou de subir muito o nível para derrotar a equipa saudita e o técnico português explicou o que disse aos jogadores no balneário após uma primeira parte menos conseguida.

«Conheço muito bem a equipa do Al Hilal e sabia que ela ia ter quebras táticas na segunda parte. E quando as tivesse também ia ter quebras físicas. (…) O Al Hilal foi melhor nos primeiros 30 minutos. Depois falámos. Se conseguíssemos subir a qualidade individual de três jogadores, a equipa não ia para cima. E assim foi: eles vieram muito mais dinâmicos para a segunda parte. Começámos a ter mais espaço e essa foi a situação que fez com que o jogo se transformasse na segunda parte», disse na conferência de imprensa.

Jorge Jesus assumiu que o jogo do próximo fim de semana, diante de Monterrey ou Liverpool, terá um lugar especial. Muito especial.

«Claro que é o jogo mais importante na minha carreira como treinador, como também do treinador que for à final. Se for o Liverpool, já tem uma Champions. Mas o Campeonato do Mundo vai ser cada vez mais importante e difícil. É a cereja em cima do bolo em relação à época que o Flamengo fez, aconteça o que acontecer na final. Mas sim: é a final mais importante da minha carreira», reiterou.

O treinador português foi ainda questionado por um jornalista acerca da postura mais apática que também ele teve na primeira parte do jogo e que acabou por ser um espelho da equipa, algo que foi o oposto nos segundos 45 minutos.

«Às vezes até exagero um pouco, mas vivo o jogo como eles o vivem no campo. Há treinadores que estão 90 minutos sentados e não se mexem. Não vivem o jogo: e como não vivem, não o veem», apontou, fazendo depois uma espécie de antevisão à final da prova, partindo do princípio de que será o Liverpool o adversário que calhará na sorte dos brasileiros.

«O Flamengo não joga sozinho e vai ser a mesma coisa com o Liverpool. O Liverpool não vai ter o ascendente durante os 90 minutos. Vai ter em alguns momentos, mas nós também. Aproveitar as quebras do adversário são fundamentais: foi isso que o Flamengo fez.»

Continue a ler esta notícia

EM DESTAQUE