A Espanha sagrou-se campeã da Europa pela segunda vez consecutiva. Os espanhóis venceram a final frente à Croácia por 22-20, empurrando a equipa balcânica para o caminho de Portugal no torneio pré-olímpicoo.
Esta vitória espanhola é mais um enorme feito para uma equipa que terminou os últimos quatro Europeus no pódio - bronze em 2014, prata em 2016 e ouro em 2018 e 2020.
Numa final disputada em Estocolmo, até foi a Croácia a entrar melhor, chegando rapidamente a uma vantagem de dois golos.
Só que a alteração na baliza de Espanha, com a entrada de Pérez de Vargas foi fundamental.
O guarda-redes do Barcelona, que entrou na partida já eleito como o melhor da competição revolucionou a Roja.
Vargas defendeu sete dos primeiros nove remates que enfrentou e com isso fez a Espanha passar para a frente do marcador.
Ao intervalo a Espanha ganhava por um12-11, mas uma entrada fortíssima na segunda parte fez o marcador disparar para quatro golos à maior para os espanhóis em apenas cinco minutos (16-12).
Ainda houve lugar a uma reação exemplar da Croácia, que voltou à vantagem à entrada dos últimos seis minutos (19-18).
Só que na ponta final, o cansaço do conjunto balcânico apareceu a impedir a conquista de um título que seria inédito.
Os dois prolongamentos da meia-final frente à Noruega não podem ser esquecidos na análise da ponta final croata, que mostrou enormes dificuldades em ultrapassar a defesa espanhola, não tendo marcado qualquer golo nos últimos dois minutos e meio.
Veja o resumo da final do Europeu:
[artigo atualizado]