Euro 2020: Bélgica-Itália, 1-2 (crónica) - TVI

Euro 2020: Bélgica-Itália, 1-2 (crónica)

Que Bella!

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Tão Bella esta Itália!

A «squadra azzurra» apurou-se para as meias-finais do Euro 2020 após bater a Bélgica por 2-1 num dos melhores jogos da competição. 

Roberto Mancini construiu uma máquina de jogar futebol impressionante. Os italianos são românticos, mas intensos (sim, é possível). Jogam de pé para pé e reagem como poucos quando perdem a bola. São a seleção que todas as seleções querem ser, no fundo.

Os primeiros trinta minutos dos transalpinos roçaram a excelência, apesar da primeira oportunidade ter pertencido a Lukaku. A Itália colocou em campo um ritmo elevadíssimo e marcou aos 14 minutos por Chiellini. Porém, o lance foi anulado pelo VAR por posição irregular de Di Lorenzo e do próprio defesa da Juventus.

Os «diabos vermelhos» apenas criaram perigo em contra-golpes. Primeiro por De Bruyne que viu Donnarumma negar-lhe o golo com uma das melhores defesas do torneio. Depois foi Lukaku a ver o guarda-redes italiano travar o seu remate com a luva direita.

Por outro lado, a Itália jogava por fora com Insigne e Spinazzola na esquerda e por dentro com Chiesa a aproximar-se de Immobile e do trio de médios. Faltava-lhe criar nova oportunidade para marcar.

Acabou por ser Barella a desbloquear o jogo num lance que representa a seleção italiana: a inteligência na marcação rápida do livre, na tentativa de jogar no pé dentro da área adversária e na reação rápida à perda de bola. Por outras palavras, Immobile perdeu a bola, Verratti reagiu rápido e roubou-a a Vertonghen e serviu Barella que, por magia, saiu de três adversários e bateu Courtois.

O resultado era justo pelo que as duas seleções tinham apresentado até ao momento. Mas o melhor estava por vir. Insigne fez jus à camisola dez e fez um dos melhores golos do Europeu com um pontapé em jeito de fora da área. G-O-L-A-Ç-O!

A Bélgica foi ao tapete, mas levantou-se rapidamente. Jérémy Doku, o melhor elemento do conjunto de Roberto Martínez, foi empurrado por Di Lorenzo na área. Lukaku bateu Donnarumma e fez o 2-1.

A Itália manteve o discernimento e a vontade de continuar a jogar na segunda parte. Poderia, claro, ter chegado ao golo da tranquilidade por Spinazzola. Por outro lado, poderia também ter concedido o empate não fosse Spinazzola ter desviado o remate de Lukaku para o poste ou Hazard ter chegado demasiado cedo ao cruzamento de Chadli.

A passagem é justa. Porquê? É simples: passou a melhor seleção. Que Bella, esta Itália. 

 

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