Ministro da Economia aponta “novos mercados” como caminho para recuperar exportações - TVI

Ministro da Economia aponta “novos mercados” como caminho para recuperar exportações

Manuel Caldeira Cabral

Manuel Caldeira Cabral diz que, contudo, está a ser feito “um trabalho de diversificação de mercados para compensar as perdas” registadas este ano e que “já no ano passado começaram a desacelerar"

O ministro da Economia afirmou-se preocupado com os mais recentes números das exportações portuguesas, que revelaram uma queda, apontando a "aposta em novos mercados" como o caminho a seguir.

Vemos com preocupação [os números revelados pelo INE]. As exportações já estavam a diminuir o ritmo de crescimento em 2015. Há alguns aspetos pontuais, como o caso dos mercados de Angola, do Brasil e da China, mas há também muito trabalho a fazer", afirmou Manuel Caldeira Cabral, quando questionado sobre os dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística na sexta-feira.

Em Braga, à margem de uma iniciativa da Juventude Socialista, o ministro lembrou, no entanto, que a queda das exportações começou já em 2015 e que "em termos reais" as exportações estão, desde o início do ano, a crescer 2,6%, nomeadamente para mercados da União Europeia (UE).

As exportações estão a crescer bem para os mercados da União Europeia, o choque forte foi em mercados externos", referiu.

As exportações caíram 4,6% e as importações 7,2% em julho deste ano, face a igual período do ano passado, segundo dados divulgados na sexta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), que apontou ainda que, entre os principais países de destino em 2015, os países extra-UE foram os que mais contribuíram para a redução global das exportações verificada em julho de 2016.

O governante sublinhou, contudo, que está a ser feito “um trabalho de diversificação de mercados para compensar as perdas” registadas este ano e que “já no ano passado começaram a desacelerar".

Há uma aposta em novos mercados para apoiar as empresas em conseguirem encontrar alternativas a mercados que estão a crescer menos", explicou.

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