Marcelo: "A nossa economia está a crescer e vai diminuir ainda mais o desemprego” - TVI

Marcelo: "A nossa economia está a crescer e vai diminuir ainda mais o desemprego”

  • (Atualização 14:57) ALM com Lusa
  • 30 jun 2017, 14:49

Presidente da República falou no dia em que o FMI anunciou que Portugal vai crescer mais e cumprir o défice. Já para António Costa, a confirmarem-se os 2,5%, será “o maior crescimento” do país “desde a adesão ao Euro”

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, congratulou-se hoje com as previsões do Fundo Monetário Internacional de que a economia nacional vai continuar a crescer e que o desemprego vai descer ainda mais.

Quando hoje recebemos notícias como a que recebemos, vinda de uma instituição muito importante no plano internacional que se chama Fundo Monetário Internacional [FMI], de que a nossa economia está a crescer, vai crescer, vai diminuir ainda mais o desemprego, vai aumentar o emprego, vamos ter mais peso económico, financeiro, social, cá dentro e lá fora, isso se deve a um esforço como o vosso", sustentou.

Na sua intervenção na 14.ª edição do Prémio Fundação Ilídio Pinho "Ciência na Escola", que decorreu no Convento São Francisco, em Coimbra, Marcelo Rebelo de Sousa realçou o esforço dos portugueses, servindo-se do exemplo de jovens alunos.

As declarações do Presidente da República surgem no dia em que o Fundo Monetário Internacional (FMI) projetou para Portugal um crescimento de 2,5% e o cumprimento do défice de 1,5%. Projeções para o crescimento que são melhores do que as do Governo. Apesar de ficar o aviso de que este momento "confortável" deve ser aproveitado para reduzir a dívida pública e aplicar outras medidas. 

E também no dia em que a estimativa provisória do Instituto Nacional de Estatística revelou que a taxa de desemprego deve ter caído para 9,4% em maio, o mínimo desde 2008.

Também o primeiro-ministro, António Costa, sobre as previsões do FMI, comentou hoje que, se Portugal terminar o ano com a economia a crescer 2,5%, como prevê o Fundo, esse será “o maior crescimento” do país “desde a adesão ao Euro”.

Em comunicado, o gabinete do ministro das Finanças sinalizou a importância das reformas de 2016 no setor financeiro e a forma como estas são "corretamente" salientadas pelo FMI.

O Governo reafirma o seu empenho em prosseguir com o esforço reformista, colmatando falhas passadas e projetando o futuro", refere. 

Para o executivo, a concretização do Programa Nacional de Reformas é essencial para ultrapassar dificuldades estruturais e a alteração recente da perspetiva para a economia portuguesa de várias instituições é confirmada pelos resultados desta missão do FMI. 

A continuidade de uma gestão orçamental rigorosa e o fomento da competitividade da economia portuguesa trarão um crescimento sustentável e inclusivo", indica o Ministério das Finanças.

 

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