Família Sonae e EDP conduzem Euronext Lisboa para as perdas europeias - TVI

Família Sonae e EDP conduzem Euronext Lisboa para as perdas europeias

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Numa Europa que acabou por ceder às perdas, a Euronext Lisboa desde o início que começou a desenhar um fecho em queda. O índice PSI20 fechou a perder 0,46% para os 7.570,60 pontos, com a família Sonae e a EDP a provocarem a queda.

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A Energias de Portugal (EDP) perdeu 1,75% para os 2,24 euros, com o Conselho Consultivo para as Concentrações da União Europeia a concordar com a Comissão Europeia no chumbo da integração da Gás de Portugal (GDP) na eléctrica nacional e na italiana Eni.

No vermelho fecharam também os títulos do Grupo Sonae. As acções da Sonae SGPS recuaram 1,94% para os 1,01 euros, com a tomada de mais-valias. A holding liderada por Belmiro de Azevedo registou ainda um forte volume. Ao todo transaccionou 6,3 milhões de papéis, com consecutivas passagens de milhares de títulos. Esta queda foi ainda provocada pela subsidiária para as telecomunicações. A Sonaecom desceu 1,4% para os 3,53 euros, devido à decisão da Anacom, o regulador para o sector das telecomunicações, para que retirasse o telefone fixe sem assinatura mensal sob o pretexto de que não cumpre o plano de numeração nacional.

Esta foi uma notícia que os analistas qualificam de «positiva» para a Portugal Telecom (PT), uma vez que vê retirado do mercado um produto que pode lhe fazer concorrência na rede fixa. A beneficiar a PT esteve ainda o facto da Anacom não considerar «oportuno» a separação das redes cobre e cabo, pertencentes à PT, ainda que o admita fazê-lo no futuro. Contudo, as acções da principal operadora tenham terminado estáveis nos 8,95 euros.

Mas a pressionar o principal índice nacional esteve ainda o Banco Comercial Português (BCP), ao perder 0,52% para os 1,90 euros.

A liderar os ganhos ficou a Brisa, com mais 1,07% para os 6,60 euros. Seguiram-se a Media Capital, que somou 0,74% para os 5,45 euros, depois de uma passagem pelo vermelho. Mas os outros títulos do sector de media fecharam também em alta. A Cofina avançou 0,81% para os 3,73 euros e a Impresa, com uma subida de 0,38% para os 5,22 euros, depois de ter tocado o máximo nos 5,37 euros, fixado na sexta-feira passada.

Na Europa, depois de uma manhã dominada pelos ganhos, a inversão para terreno negativo nos mercados norte-americanos e a subida no preço do petróleo acabou por atingir as bolsas europeias. Estas fecharam, então, a primeira sessão da semana em queda, com apenas a bolsa londrina a conseguir segurar os ganhos.

O índice britânico FTSE somou 0,18%, em contra ciclo com os restantes congéneres. O índice francês CAC perdeu 0,04%, o índice alemão DAX desceu 0,11% e o índice madrileno IBEX recuou 0,27%.

Regressados de um fim-de-semana prolongado, os mercados accionistas norte-americanos seguem em queda, com as vendas da semana passada da gigante Wal-Mart a decepcionarem os investidores, numa altura de forte consumo nos Estados Unidos. O índice Dow Jones perde 0,83% e o índice Nasdaq recua 0,36%.
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