Lisboa e Paris caminham sobre o vermelho na Europa

A penalizar o principal índice nacional estão a Energias de Portugal (EDP) e a Portugal Telecom (PT). A eléctrica nacional recua 0,88% para os 2,24 euros, com os investidores ainda a digerirem o plano estratégico entre 2005 e 2007. A operadora de telecomunicações desce 0,33% para os 9,07 euros, pressionada pela revisão em baixa das recomendações de casas de investimento internacionais.

No lado oposto, a Impresa soma 0,54% para os 5,60 euros, o máximo ficado a 5 de Março último. As fortes perspectivas para o mercado publicitário estão a impulsionar o título, assim como a possibilidade de vir a controlar a totalidade da SIC.

Ainda no sector de media, a Cofina soma 0,27% para os 3,77 euros, depois de anunciar que irá integrar a área industrial na Altri, no âmbito da operação de cisão das áreas de media e indústria do grupo.

Por último, as concessionárias de auto-estradas devem aumentar o preço das portagens, nomeadamente nas classes 1, 2 e 3 para compensar a quebra das tarifas nos monovolumes. Os títulos da Brisa somam 0,3% para os 6,76 euros.

No resto da Europa, o pessimismo começa a tomar forma nas bolsas europeias, quando os mercados aguardam pelo indicador de confiança da maior economia europeia, a Alemanha. O índice francês CAC perde 0,11%, enquanto que o índice alemão DAX ganha 0,03%, o índice londrino FTSE soma 0,11% e o índice espanhol IBEX sobe 0,02%.

Os mercados accionistas asiáticos terminaram a semana em terreno misto. O índice Nikkei de Tóquio somou 1,41%, enquanto que o índice Hang Seng de Hong Kong perdeu 0,23%. O índice japonês máximo do mês, impulsionado pelas compras de futuros.

Nos Estados Unidos, o fecho da sessão de quinta-feira foi em terreno misto, com as tecnológicas a pressionar. O índice Dow Jones somou 0,13%, enquanto que o índice Nasdaq recuou 0,99%.