Petróleo incendeia perdas nas bolsas europeias - TVI

Petróleo incendeia perdas nas bolsas europeias

bolsa de valores

A alta do petróleo está a penalizar as principais bolsas europeias, que tinham iniciado a sessão em terreno positivo. A Euronext Lisboa foi uma excepção. Abriu e continua em queda, com o índice PSI20 a perder 0,21% para os 7.580,43 pontos.

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O Banco Comercial Português (BCP) trava uma maior queda do principal índice nacional ao somar 1,07% para os 1,89 euros. No sentido oposto, a Energias de Portugal (EDP) perde 1,33% para os 2,23 euros, com os investidores insatisfeitos com as perspectivas de redução nos resultados operacionais da eléctrica nacional para os próximos três anos. Mostram-se, assim, indiferentes à forte aposta da empresa no investimento nas áreas de distribuição e geração na Península Ibérica.

A Portugal Telecom (PT) segue também no vermelho, com as acções a recuarem 0,66% para os 9,04 euros, pressionada pelo aumento da concorrência na rede fixa em Portugal. Devido a este facto, diversas casas de investimento já reduziram a sua recomendação para as acções da operadora.

Por outro lado, a Impresa voltou a fixar novo máximo desde 2001 nos 5,75 euros. De momento alivia, com as acções a subirem 1,44% para os 5,65 euros.

A Sonae Indústria vendeu por cinco milhões de euros a posição que detinha na Imocapital, joint-venture que detém na Gescartão com os espanhóis da Europac, à holding do grupo, a Sonae SGPS. Os títulos da subsidiária para a indústria sobem 0,61% para os 4,95 euros, enquanto que a holding segue estável em 1,07 euros e a Gescartão sobe 1,87% para os 10,90 euros.

Os mercados accionistas europeus seguem indiferentes à subida do índice de confiança dos empresários da Alemanha, a maior economia da europeia. O aumento do preço do petróleo está a deixar os investidores nervosos, antes da divulgação da inflação nos Estados Unidos. O índice francês CAC desce 1,09%, o índice britânico FTSE perde 0,38%, o índice espanhol IBEX recua 0,62% e o índice alemão DAX desvaloriza 0,56%.

A subida do preço do petróleo deve ser também o principal factor de pressão nos mercados norte-americanos, que devem abrir em queda.
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