Diálogo intercultural é bem promovido pelos jornalistas - TVI

Diálogo intercultural é bem promovido pelos jornalistas

Símbolo da União Europeia

O trabalho dos jornalistas portugueses na promoção do diálogo intercultural é dos melhores da União Europeia (UE).

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Quem o afirma é o alto-comissário para a imigração, Rui Marques que salientou a centralidade dos media na promoção do diálogo intercultural e da tolerância.

Segundo a agência «Lusa», a relação entre os media, a imigração e o diálogo interculutral e os desafios que daí resultam são os principais temas da reunião dos «Pontos Focais do Ano Europeu do Diálogo Intercultural», que se realiza esta quarta-feira em Lisboa, no âmbito da presidência portuguesa da União Europeia.

Na véspera do evento, Rui Marques, lembrou, em declarações à «Lusa», que numa sociedade onde os media influenciam significativamente a percepção e a construção da realidade é «fundamental ter em conta o papel que estes têm na promoção do diálogo intercultural».

Nesse sentido, Rui Marques explicou que a iniciativa, na qual participam diversos especialistas nacionais e europeus, «pretende relembrar os desafios que se colocam aos órgãos de comunicação social para que estes não condicionem negativamente as condições para esse diálogo».

«A presidência portuguesa da UE tem vindo a dar grande importância às questões da imigração e trouxe uma visão positiva deste fenómeno. Esta iniciativa é uma peça desse contributo e uma etapa importante na preparação do Ano Europeu do Diálogo Intercultural, que se celebra em 2008», disse.

De acordo com o responsável, o grande o objectivo «é sempre o fomento da auto-regulação» e o do cumprimento do código deontológico, para que não sejam cometidos erros por omissão ou por utilização errada da identificação de nacionalidade ou etnia, a não ser quando esta é explicativa do acontecimento em notícia.

Apesar dos jornalistas portugueses serem um dos melhores exemplos a nível europeu é, no entanto, segundo Rui Marques, fundamental aumentar ainda mais esses esforços e dar maior visibilidade à diversidade cultural e às vantagens que a riqueza multicultural traz para a sociedade.

«O grande desafio do Ano Europeu do Diálogo Intercultural vai ser o de dar a conhecer esse contributo, nomeadamente o de fazer perceber às pessoas que o outro, o estranho, é exactamente um ser humano como nós e que as diferenças são realidades superficiais», conclui Rui Marques à «Lusa».
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