Bolsa fecha em queda apesar do regresso dos investidores à EDP - TVI

Bolsa fecha em queda apesar do regresso dos investidores à EDP

edp bolsa

Num período em que os mercados accionistas estão a ser abafados pelo pessimismo, a bolsa de Lisboa terminou a primeira sessão da semana com a menor queda entre as congéneres europeias.

O índice PSI20 fechou a perder 0,12% para os 7.014,77 pontos, com a EDP em destaque, a aguentar o índice nos 7 mil pontos.

A Electricidade de Portugal (EDP) revelou uma sessão positiva. Os investidores estão de regresso ao título da eléctrica. O título ganhou 2,68% para os 2,30 euros, com 14,2 milhões de acções negociadas. Recorde-se que as acções da eléctrica foram penalizadas com o anúncio do aumento de capital com vista ao reforço da participação na espanhola Cantábrico. Os investidores olham agora para as acções mais baratas na eléctrica e para a entrada de novos investidores estrangeiros, como os fundos de investimento FMR e a Fidelity International, que reforçaram a sua participação na EDP para 2,1%.

A penalizar o principal índice nacional ficou a descida de 0,96% para os 8,26 euros da Portugal Telecom (PT) e o fecho inalterado do Banco Comercial Português (BCP) nos 1,72 euros.

A Jerónimo Martins, entre os títulos mais penalizados desde o início do mês, recuou 0,71% para os 8,34 euros. O mesmo cenário verifica-se no BPI, que hoje perdeu 1,78% para os 2,76 euros. A Brisa, apontado como um título refúgio em época de perdas, hoje não resistiu e terminou com uma queda de 0,17% para os 5,94 euros.

Mas as maiores quebras foram a ParaRede, com uma desvalorização de 3,03% para os 32 cêntimos, e para a PT Multimédia, que perdeu 2,24% para os 16,60 euros.

Fora desta amálgama de descidas ficaram três títulos, além da EDP. A Gescartão subiu 0,41% para os 9,89 euros. A Espírito Santo Research considera que as acções da papeleira podem crescer até 30% com a venda da participação da Sonae.

Os títulos do grupo liderado por Belmiro de Azevedo seguiram caminhos diferentes. A Sonaecom ganhou 0,32% para os 3,10 euros, enquanto que a casa-mãe, a Sonae SGPS, recuou 1,18% para os 84 cêntimos.

Nos media, a Media Capital, que controla a TVI, ganhou 1,02% para os 3,95 euros, a Impresa, detentora das SIC, desceu 1,75% para os 3,94 euros e a Cofina fechou estável nos três euros.

A forte alta do preço do petróleo e os números sobre o emprego nos Estados Unidos condicionaram o desempenho das bolsas europeias ao longo do dia de hoje. Ao mesmo tempo que os investidores se mostram cautelosos quanto à reunião de amanhã da Reserva Federal (FED) norte-americana.

O índice parisiense CAC recuou 0,89%, o índice germânico DAX desceu 1%, o índice londrino FTSE perdeu 0,54% e o índice madrileno IBEX diminuiu 0,62%.

No outro lado do Atlântico, o dia é de correcção técnica. Os investidores olham para acções mais baratas, após os mercados norte-americanos terem atingido novos mínimos na passada sexta-feira. Contudo, mostram-se cautelosos e preferem arriscar menos até ouvirem o que Alan Greenspan, presidente da FED, tem a dizer sobre a política monetária que os Estados Unidos irão seguir nos próximos meses.

O índice Dow Jones soma 0,19% e o índice Nasdaq avança 0,31%.
Continue a ler esta notícia

EM DESTAQUE