A Bolsa de Lisboa fechou esta segunda-feira em terreno negativo, batendo novos mínimos desde dia 10 de março, com o índice PSI 20 a encerrar a valer 4.977,05. O dia foi de tendência indefinida na Europa, com índices positivos no norte e centro e negativos nos países do sul, depois do petróleo ter também fixado mínimos do último mês.
O principal índice da Bolsa de Lisboa foi penalizado pela queda dos títulos da Semapa, Sonae e Pharol e pela indefinição que afeta os títulos da banca.
Sobe e desce na banca
Os principais bancos encerraram em sentidos contrários, tendo o Millennium BCP caído 0,84%, enquanto o BPI subiu 0,97%, numa altura em que permance o impasse entre os principais acionistas do BPI - o espanhol Caixabank e a Santoro de Isabel dos Santos - sobre o controlo do banco. O mercado aguarda notícias sobre novas negociações que poderão resultar numa solução sobre a exposição do BPI a grandes riscos em África, nomeadamente Angola, com o aproximar do prazo de 10 de Abril estabelecido pelo Banco Central Europeu.
Pela positiva e a travar maiores quedas do índice, destaque para a subida de 2,52% da Corticeira Amorim, de 1% da Mota-Engil, de 0,49% da retalhista Jerónimo Martins e de 0,23% da Galp Energia, em contraciclo com a queda do preço do petróleo. A Galp ignorou também a revisão em baixa do preço alvo por parte Deutsche Bank, para 10 euros por ação.