Maioria das bolsas europeias animam-se com economia chinesa - TVI

Maioria das bolsas europeias animam-se com economia chinesa

Lisboa liderou as subidas, com rumores de fusão nas comunicações e possível reforço da China Three Gorges na EDP

A maioria das bolsas europeias fechou esta quarta-feira em alta. À falta de avanços nas negociações norte-americanas para travarem o «precipício orçamental», os investidores focaram as suas atenções na promessa do Governo chinês, de que vai apostar em políticas de crescimento económico.

A liderar os ganhos esteve Lisboa, onde o índice PSI20 avançou 1,76% para 5.371,70 pontos, num dia que foi forte em notícias empresariais.

A ZON chegou a disparar 10% e tocou máximos de 20 meses devido a rumores de fusão com a Sonaecom. No fecho, a empresa valorizou-se 6,49% para 2,89 euros. A motivar a subida esteve uma nota do banco Goldman Sachs, onde diz que há forte probabilidade de fusão com a dona da Optimus. A Sonaecom também avançou 2,83% para 1,49 euros, impulsionando também a casa mãe, a Sonae SGPS, para um ganho de 3,01% para 62 cêntimos.

Em forte alta fechou ainda a EDP, a subir 4,25% para 2,04 euros. Ontem a Parpública disse estar pronta para vender os últimos 4,14% da empresa que permanecem nas mãos do Estado. Esta quarta-feira, o acionista chinês da elétrica, a China Three Gorges, anunciou que está interessado em comprar essa posição.

Na banca, o maior ganho foi o do BES: 2,60% para 0,83 euros. Já o BPI avançou 2,45% para 0,84 euros, no dia em que anunciou ter já pago uma parte da ajuda estatal.

Depois de a Moody¿s ter cortado o rating do BCP e do Banif, as ações do BCP subiram ainda assim 1,39% para 7,3 cêntimos, mas as do Banif afundaram 1,63% para 0,12 euros, liderando as quedas.

Notas positivas ainda para dois outros pesos pesados da praça nacional: a PT, que trepou 1,76% para 3,58 euros, e a Galp, que fechou em alta de 0,85% para 11,84 euros, no dia em que anunciou nova descoberta de gás natural em Moçambique.
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