De acordo com os últimos dados disponibilizados pela Associação Portuguesa de Fundos de Investimento, Pensões e Patrimónios, referentes ao mês de Julho, os fundos de acções da União Europeia, Suiça e Noruega registaram valorizações entre os 18,59% (Finicapital) e os 3,97% (Caixagest Acções Europa) no prazo a 12 meses. Com uma rendibilidade de dois dígitos ficaram ainda, por ordem decrescente, os fundos Montepio Geral Acções (+18,39%), Montepio Acções Europa (+11,96%) e o BPI Europa Valor (+11,10%).
As valorizações menores pertencem também ao fundo Caixagest Gestão Acções Euroacções (4,96%), ao Raiz Europa (+4,59%), ao Banif Euro Acções (+5,05%) e ao BPI Europa Crescimento (5,31%).
Em relação aos fundos de acções da América do Norte, o fundo Espírito Santo Acções América registaram a maior valorização em 12 meses, acima da média, nos 8,89%. No sentido oposto situa-se o fundo Caixagest Gestão Acções América, com uma rendibilidade negativa de 2,37%.
Valorização média dos fundos de acções internacionais supera Europa
A valorização média dos fundos de acções internacionais supera a verificada nos fundos de acções europeias, com as acções no Japão e nos mercados emergentes a revelarem as maiores rendibilidades.
O fundo Caixagest Acções Oriente foi o que apresentou a maior valorização em 12 meses com uma rendibilidade de 19,41%. Na segunda posição ficou o fundo Espírito Santo Mercados Emergentes, com uma valorização de 18,96%.
Com rendibilidades superiores a 10% situam-se o fundo AF Japão, do Millennium bcp, com mais 15,70%, e o fundo BPI Reestruturações, ao valorizar 14,57% no espaço de um ano.
As menores rendibilidades couberam ao fundo Espírito Santo Acções Global (+4,03%), ao AF Portfólio Internacional (+5%), do Millennium bcp, e ao fundo BPN Acções (+6,57%).
Acções na União Europeia com rendibilidade média quatro vezes acima da América do Norte
- Sandra Pedro
- 9 ago 2004, 15:30
Os fundos de investimento em acções na União Europeia registaram uma rendibilidade média nos 8,98% em 12 meses, ou seja quase quatro vezes mais do que a valorização de 2,39% verificada nos fundos de acções da América do Norte.
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