PT e Sonae servem como suporte nos ganhos do PSI20

O interesse que os activos no Brasil da Sonae tem despertado estão a impulsionar o título. As acções da Sonae SGPS somam 3,57% para os 87 cêntimos, enquanto que a Sonaecom segue à parte inalterada nos 3,15 euros.

A ParaRede acentua os ganhos de ontem com a entrada de investidores ao título pelo segundo dia consecutivo. O título da empresa liderada por Paulo Ramos sobe 5,88% para os 36 cêntimos, com 6,1 milhões de títulos negociados.

Em terreno negativo está o Banco BPI, a corrigir dos ganhos dos últimos dias. As acções do banco perdem 0,69% para os 2,87 euros. O mesmo verifica-se no Banco Espírito Santo (BES), que desce 0,38% para os 13,15 euros.

A Brisa apresenta os resultados do primeiro semestre amanhã. As estimativas dos analistas contactados pela Agência Financeira apontam para um crescimento de 41% nos lucros da concessionária. Embora as perspectivas sejam positivas, as acções recuam 0,66% para os 6,04 euros, uma vez que o preço do título já engloba os resultados.

A Portugal Telecom (PT) soma 0,49% para os 8,25 euros. A participada brasileira Vivo pode estar interessada na aquisição da operada Teleming Celular, de forma a entrar no Estado de Minas Gerais, onde a Vivo ainda não está presente. O impacto pode ser positivo, de acordo com o BPI investimento, no entanto vai depender o valor do negócio. A subsidiária PT Multimédia avança 0,23% para os 17,21 euros.

Os restantes pesos pesados seguem estáveis. A Electricidade de Portugal (EDP) nos 2,28 euros e o Banco Comercial Português (BCP) nos 1,71 euros.

A Gescartão é o título mais penalizado neste início de tarde, com menos 3,11% para os 9,66 euros.

Nos restantes mercados de acções da Europa, o calor do petróleo provocado pela escalada dos preços está a diminuir, o que permite as bolsas recuperarem das quedas da última semana. O índice britânico FTSE ganha 0,83%, o índice alemão DAX soma 0,46%, o índice espanhol IBEX sobe 0,20% e o índice francês CAC avança 0,38%.

A queda dos preços do petróleo e os resultados empresariais são o menu que deve abrir o apetite aos investidores norte-americanos para as compras na abertura dos mercados.