Crise: 1/3 das empresas mundiais tencionam despedir

Um terço das empresas de todo o mundo tenciona reduzir o seu número de colaboradores de forma significativa como forma de reagir perante estes tempos de crise financeira.

Segundo um estudo da Mercer, que pretende conhecer as reacções dos responsáveis de Recursos Humanos relativamente aos impactos da recessão, 48 por cento dos que deram resposta positiva na redução pessoal são ao nível da manufactura, 48% na tecnologia, serviços informáticos e software, e 42% na área de banca e serviços.

Mais de 50% das empresas descartam congelar salários

A mesma análise, que contempla 1.028 participantes de 100 países, refere ainda que 43% irá provavelmente alterar a composição da força de trabalho.

Cerca de 43% irá provavelmente alterar a composição da força de trabalho, refere o mesmo estudo, mas a maioria não planeia reduzir o número de colaboradores em missões internacionais.

Já dois terços dos inquiridos vêem como improvável o aumento das actividades de fusão e aquisição.

Japão e Europa mais pessimistas

A Mercer refere igualmente que as empresas norte-americanas são ligeiramente mais optimistas. O Japão (50%), Reino Unido (48%) e Alemanha (48%) lideram entre os participantes mais pessimistas.

Globalmente os participantes do sector de manufactura (42%) são os mais pessimistas.

Quando o tema são os aumentos salariais, três em cada quatro participantes irá provavelmente reduzi-los para 2009, mas vão estar atentos aos resultados de final de ano e à actualização das previsões económicas.

Além disso, neste campo, a Mercer espera «muitas decisões na hora».