Ministra sensibilizou Finanças a não aumentar IVA do vinho - TVI

Ministra sensibilizou Finanças a não aumentar IVA do vinho

Assunção Cristas

Governante garantiu empenho do seu ministério em encontrar verbas necessárias para alavancar o investimento na agricultura

A ministra da Agricultura admitiu este sábado que «sensibilizou» o seu colega das Finanças para a necessidade de as alterações fiscais em estudo «ajudarem o sector do vinho».

«Sensibilizámos as Finanças para a necessidade de não termos um enquadramento que desfavoreça este sector, que é muito importante para agricultura portuguesa», disse a ministra citada pela Lusa, acrescentando estar «em linha nas preocupações de ter um enquadramento que possa ajudar o sector».

Assunção Cristas falava no final do cortejo etnográfico das Feiras Novas de Ponte de Lima, onde as várias freguesias do concelho mostraram o melhor das suas tradições, com predominância para as lides do campo, já depois de ter cumprido a tradição de «matar o bicho», bebendo vinho verde por uma malga comunitária.

As declarações da governante surgem num momento em que o Governo estuda alterações fiscais em vários sectores e produtos, sendo o vinho um dos possíveis produtos que poderão ver o IVA aumentado.

Apostada em valorizar os produtos portugueses, Assunção Cristas, que se apresentou em Ponte de Lima em «versão familiar», acompanhada do marido e dos três filhos, bebeu duas vezes vinho tinto por uma grande malga e comeu broa, chouriço e castanhas.

«Estamos muito crentes que a agricultura faz parte do desenvolvimento do país e tem um papel muito importante neste momento difícil. É uma área de crescimento económico, que dá mostras de grande vivacidade e que pode ajudar o país a crescer, a exportar mais e a importar menos», referiu.

Depois de adoçar a boca com um «rebuçado da Páscoa», a governante garantiu o empenho do seu ministério em encontrar as verbas necessárias «para alavancar o investimento na agricultura» e prometeu um Ministério «amigo, fácil, com quem se consiga trabalhar».

De Ponte de Lima, garantiu que levou ainda mais vincada uma ideia: «o que é nacional é bom, muito bom».
Continue a ler esta notícia