O presidente da Associação Portuguesa de Museologia , João Neto, considerou hoje que a escolha de João Soares para ministro da Cultura do novo Governo, pode representar "a força política" que a área necessita.
"É uma pessoa com força política que pode ser útil para a cultura", disse à agência Lusa o presidente da APOM, associação que promove e divulga o universo da museologia do país, desde 1965.
Formado em Direito, João Soares, 66 anos, militante do PS, foi vereador da Cultura da Câmara Municipal de Lisboa entre 1990 e 1995, presidindo à autarquia até 2002.
"Ao longo da vida, João Soares tem tido uma ligação forte à administração pública na área cultural, o que representa uma experiência importante. Com saber, querer e força política, poderá desenvolver-se a política cultural que o país precisa", avaliou João Neto.
O responsável aplaudiu ainda o regresso do Ministério da Cultura, que, a seu ver, "era totalmente justificado".
Em particular na área da museologia, o presidente da APOM espera que o novo ministro "reconheça o papel do património museológico no país e dos seus profissionais, introduzindo novas visões para a melhoria das condições do trabalho e do usufruto da cultura nestes espaços".
A APOM, que celebra este ano meio século de existência, distingue, desde 1997, museus, projetos, profissionais e atividades desenvolvidas no setor com prémios anuais, atribuídos para incentivar a preservação e divulgação do património.
Museus veem em João Soares a "força política" que a cultura precisa
- Redação
- 25 nov 2015, 15:18
Novo ministro da Cultura , militante socialista, foi vereador da Câmara Municipal de Lisboa entre 1990 e 1995
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