REN fica com 7,5% da posição do Estado em Cahora Bassa - TVI

REN fica com 7,5% da posição do Estado em Cahora Bassa

Sócrates visita a Moçambique

Governo quer vender participação de 15% no capital da empresa que gere a barragem

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O Governo português e o moçambicano chegaram esta sexta-feira a acordo para dar preferência de compra, em partes iguais, - da participação de 15% do Estado português - à REN e à Companhia Eléctrica do Zambeze da barragem de Cahora Bassa.

«Nos termos do Memorando hoje assinado, os governos entenderam proceder, desde já, à indicação da CEZA, do lado

moçambicano, e da REN (Redes Energéticas Nacionais), do lado português, que, atendendo igualmente ao interesse por estas demonstrado, são assim directamente convidadas a adquirirem a referida participação com respeito pelas

exigências legalmente previstas», refere o comunicado enviado esta manhã pelo Ministério das Finanças.

o Memorando de Entendimento relativo à alienação da participação detida pelo Estado Português na HCB foi assinado esta sexta-feira, em Maputo, pelo secretário de Estado do Tesouro e Finanças e o Ministro da Energia de Moçambique.

O ministério das Finanças explica ainda que foi o Governo moçambicano que manifestou vontade em que a participação seja alienada em partes iguais a favor de entidades moçambicanas e portuguesas. Já ontem, o primeiro-ministro, que se encontra numa visita aquele país, tinha sugerido que a REN ou a EDP viessem a adquirir esta posição. No entanto, o presidente executivo da EDP, António Mexia, negou logo qualquer interesse nesta participação financeira na barragem.

De referir que o Estado Moçambicano detém 85% na HCB (Hidroeléctrica de Cahora Bassa).

As acções da REN seguem a subir 0,30% para os 3 euros.

[Notícia actualizada]
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