Deso Gelmisa venceu este domingo a 16.ª edição da maratona do Porto. O atleta etíope fez o tempo de 02h09m08s, ficando a três segundos do recorde da prova, estabelecido pelo ugandês Robert Chemonges em 2018.
Gelmisa alcançou um novo recorde pessoal, ao retirar mais de três minutos à marca de 2h12m38s estabelecida em 2018, na cidade chinesa de Dalian, e impôs-se nos quilómetros finais ao queniano Victor Kiplimo (02h10m56s), que também pulverizou a marca individual de 2h11m04s obtida em maio em Copenhaga, na Dinamarca.
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Em terceiro lugar ficou o etíope Debele Belda, que terminou os 42,195 quilómetros no Porto com o tempo de 02h14m22s.
O melhor português em prova foi Carlos Costa, atleta do São Salvador do Campo, que completou a maratona ao fim de 02h21m56s, fixando-se na sétima posição da geral.
Na competição feminina, a vencedora foi a etíope Bontu Bekele Gada, que melhorou o seu recorde pessoal com o tempo de 02h33m38s, superando as compatriotas Mestawot Tadesse (02h39m14s) e Genet Getaneh (02h40m59s), segunda e terceira classificadas, respetivamente.
Rosa Madureira, do AD Marco 09, foi a melhor portuguesa, ao terminar na quinta posição, com 02h49m53s.
O evento portuense, que contou com a inscrião de 16.000 pessoas de 75 nacionalidades, voltou a receber o nível de bronze da Associação Internacional de Federações de Atletismo (IAAF), distinção que atesta a qualidade de uma das provas pertencentes ao circuito mundial das maratonas.
Além da distância olímpica, o certame englobou ainda uma corrida de 15 quilómetros e com vertente solidária, já que as receitas revertem a favor da Associação Portuguesa de Osteoporose, bem como uma caminhada de seis quilómetros, destinada a todas as classes etárias e sem fins competitivos.