«Não esperava vestir a camisola rosa, estou superfeliz» - TVI

«Não esperava vestir a camisola rosa, estou superfeliz»

João Almeida (foto Giro)

João Almeida é o segundo ciclista português a liderar o Giro

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O ciclista português João Almeida (Deceuninck-Quick Step), que esta segunda-feira assumiu a liderança da geral individual da Volta a Itália, confessou, após a terceira etapa, estar «sem palavras», mas «superfeliz».

Emocionado, o jovem das Caldas da Rainha explicou aos jornalistas que ainda não conseguia «acreditar» no que tinha acabado de fazer. «Estou superfeliz, sem palavras», atirou.

Sabia que tinha sido «muito perto», que tinha cortado a meta «com pouco mais de um minuto» para o vencedor da tirada, o equatoriano Jonathan Caicedo (Education First), passando depois o tempo de espera até ver confirmada a camisola rosa com «excitação».

Os dois têm o mesmo tempo, desempatando para o luso o tempo conseguido no contrarrelógio da primeira etapa, e João Almeida tornou-se assim no segundo português a liderar o Giro, conseguindo o feito no mesmo local onde Acácio da Silva, em 22 de maio de 1989, tinha ganho a rosa, que vestiu apenas por um dia.

Mais tarde, na conferência de imprensa após a tirada, voltou a descrever o momento como «um sonho tornado realidade», após uma subida ao Etna que qualificou como «um teste ao sofrimento».

«Rodava-se muito rápido desde o início [da subida], estava a tentar o meu melhor para controlar o meu esforço. Com o vento muito forte mais em cima, decidiram começar a fazer diferenças, e aguentei ao máximo até à meta», atirou.

Olhando para a frente, João Almeida define uma prioridade imediata: «descansar bem». Depois, afirmou, é «dar o melhor nos próximos dias», a começar pela defesa da camisola rosa já na quarta etapa, na terça-feira, entre Catânia e Villafranco Tirrena, num traçado de 140 quilómetros.

«Quero manter a camisola o máximo que possa, e claro que quero ganhar uma etapa, seria a cereja no topo do bolo», explicou, já na conferência de imprensa.

Sem o belga Remco Evenepoel, que caiu na Volta à Lombardia, a Deceuninck-Quick Step perdeu «o único ciclista que daria 100% de garantias de lutar pela geral», atirou o ciclista luso, por isso a equipa chegou ao Giro «enquanto matilha», a alcunha utilizada, no inglês 'wolfpack', para denominar a formação, e «lutar por etapas».

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