«Chegar à final é inacreditável, vai ficar marcado nas nossas vidas» - TVI

«Chegar à final é inacreditável, vai ficar marcado nas nossas vidas»

Mundial de futsal: Raúl Gómez remata perante a oposição de Fábio Cecílio no Espanha-Portugal (FPF)

Fábio Cecílio antecipa dificuldades frente à Argentina, atual campeã do mundo em título

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O jogador da seleção nacional de futsal, Fábio Cecílio, reconheceu que a chegada de Portugal à final do Mundial é algo «inacreditável» e para guardar para o resto da vida. A equipa comandada por Jorge Braz luta pelo título de forma inédita no domingo, ante a Argentina, atual detentora do título.

«Acho que nem há palavras para descrever o que estamos a viver. Sabíamos para o que vínhamos e claro que isto foi jogo a jogo. Claro que chegar a uma final é algo inacreditável, porque vai ficar marcado nas nossas vidas. O que eu espero é que, no fim desta caminhada, possamos estar a sorrir, porque isso para mim é o mais importante», disse o jogador, que em 2021/2022 está de volta ao Sp. Braga.

Sobre a Argentina, Fábio Cecílio aponta um «adversário extremamente difícil». «Já os defrontámos no Mundial da Colômbia. Sabemos que não vai ser um jogo fácil, mas agora acho que o foco deve estar em nós, pois foi isso que nos levou até à final e agora é preparar bem este jogo, que é a final, para estarmos no máximo das nossas capacidades, para conseguirmos a vitória», apontou.

Portugal leva cinco encontros ante a seleção da Argentina, tendo vencido por uma vez, em 2010. Empatou ainda por uma ocasião e perdeu nas outras três, a última delas nas meias-finais do Mundial de 2016, na Colômbia.

«É uma equipa muito móvel, que tem muitas opções em termos individuais e coletivos. São muito rigorosos naquilo que fazem e também muito agressivos. São fortes no um para um, tê uma reação incrível à perca de bola. Nós temos de estar acima disso tudo, porque o mais importante somos nós e o nosso jogo», expressou Cecílio, falando ainda da maratona de emoções nas meias-finais, ante o Cazaquistão, que Portugal venceu no desempate por penáltis.

«Sabemos que o jogo tem destas coisas, tanto podemos estar a ganhar, como estar a perder, mas ontem foi um teste muito bom para nós. Foi um teste psicológico que tivemos – estar a ganhar até menos de um minuto do fim – depois termos empatado… conseguimos dar a volta por cima disso tudo. Acho que isso foi bom para nós, pois fez-nos crescer. Sabemos que não há jogos fáceis. Nunca podemos dizer que um jogo está decidido nos primeiros minutos e ontem tivemos o exemplo disso», frisou.

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