Andebol: Portugal perde por nove com a França e diz adeus ao Mundial - TVI

Andebol: Portugal perde por nove com a França e diz adeus ao Mundial

Andebol

Não foi concretizado o sonho de chegar aos quartos de final

Portugal perdeu por nove golos de diferença com a França (23-32) e encerrou a participação no Mundial de Andebol que está a decorrer no Egito.

O sonho era estar entre as oito melhores seleções do mundo e garantir a melhor campanha de sempre, mas para tal era preciso ganhar à equipa mais titulada da competição (seis títulos). E “bastava” um golo de diferença, mas para tal era preciso que os Heróis do Mar estivessem ao seu melhor nível, e a realidade ficou bastante aquém dessa exigência imposta pelo adversário.

Esta despedida do Mundial em nada belisca aquilo que a equipa de Paulo Jorge Pereira tem feito, é antes uma consequência positiva da fasquia que este grupo fixou nos últimos tempos (entre Europeu e Mundial), e que permitiu acreditar convictamente que uma exibição igual a outras que temos visto permitia conseguir outro feito inédito.

Foi um jogo em que quase tudo correu mal, quando era preciso que fosse quase perfeito.

Logo de início houve dificuldade para travar a potência dos remates de Timothey N’Guessan e Dika Mem, e a França chegou relativamente rápido aos três golos de diferença, logo aos 6-3.

A dada altura Quintina começou a arrancar algumas defesas e André Gomes e Miguel Martins aproximaram a seleção portuguesa no marcador, para uma diferença que chegou a ser de apenas um golo (12-13), mas a França manteve sempre um registo de superioridade que permitiu chegar ao intervalo com quatro golos de vantagem (16-12).

Esperava-se uma reação lusa na etapa complementar, e o primeiro golo até foi de Diogo Branquinho, mas a estratégia de sete contra seis acabou por não surtir efeito, desta vez, também pelo acumular de erros poucos comuns na seleção portuguesa (desde violações da área à regra dos três segundos, ou mesmo a infelicidade de alguns remates à barra).

Os erros da França eram bem menos comuns, e por isso a equipa de Guillaume Gille começou a “disparar” no marcador.

Alexandre Cavalcanti ainda representou o orgulho ferido dos Heróis do Mar com três golos de rajada, mas a França acabou por carimbar a passagem aos quartos de final com uma vitória por nove golos de diferença.

Portugal regressa a casa de cabeça levantada, com maior experiência na bagagem, e com vontade de voltar aos grandes palcos assim que possível. Isto sem esquecer que falta saber ainda a classificação final no Mundial, dependente de jogos de outros grupos, e que ainda pode bem ser a melhor de sempre.

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