A seleção feminina de ténis surpreendeu esta quinta-feira a favorita Suécia ao vencer por 2-1 na segunda ronda da Pool A e deu um passo importante para a manutenção no Grupo I da Zona Europa/África da Fed Cup.
Indiferentes a rankings e estatutos - a Suécia é a 21.ª seleção mundial e a primeira cabeça de série do torneio que decorre em Eilat, Israel -, Maria João Koehler e Michelle Larcher de Brito uniram-se no encontro de pares para confirmar um triunfo que a primeira tinha começado a construir, ao derrotarem Rebecca Peterson e Cornelia Lister, por duplo 6-3.
Maria João Koehler fez Portugal sonhar, ao conquistar o primeiro ponto frente a Susanne Celik, 325ª tenista mundial, com um triunfo por 6-3 e 6-4.
A número quatro nacional e 912.ª jogadora da hierarquia mostrou que a experiência também conta – este é o sétimo ano em que representa Portugal na Fed Cup – e impôs-se à mais credenciada adversária, em uma hora e 29 minutos.
A seleção portuguesa, 37.ª classificada na hierarquia das Nações, estava bem lançada para protagonizar a surpresa da jornada: no segundo encontro de singulares do dia, Michelle Larcher de Brito, a número um nacional, esteve a servir a 5-3, mas Rebecca Peterson acabou por assegurar a reviravolta no marcador, vencendo o tie-break por 7-5, depois de uma longa batalha pelo ‘set’ inaugural, que durou 68 minutos.
A 135ª tenista mundial acabou por ser mais forte do que Larcher de Brito (192.ª), nivelando a ronda com um triunfo por 7-6 (7-5) e 6-4, em uma hora e 53 minutos.
Chamadas a assumir a responsabilidade de somar o ponto decisivo, Koehler e Larcher de Brito, que aos 23 anos está a representar Portugal pelo oitavo ano consecutivo, não falharam na sua missão, levando de vencida Rebecca Peterson e Cornelia Lister, por duplo 6-3, em uma hora e 18 minutos.
O saldo de Portugal está em 1-1, depois da derrota na quarta-feira com a Ucrânia por 3-0. O destino luso depende do confronto entre Suécia e Ucrânia, agendado para sexta-feira.
O torneio disputa-se no formato de round-robin, com dois grupos de três nações e dois de quatro. Os vencedores de cada grupo vão defrontar-se por dois lugares no play-off do Grupo Mundial II, enquanto os piores de cada agrupamento vão cruzar-se para evitar a despromoção.