Miguel Oliveira no pódio: «Nem podemos estar totalmente felizes» - TVI

Miguel Oliveira no pódio: «Nem podemos estar totalmente felizes»

Miguel Oliveira (José Sena Goulão/Lusa)

Piloto de Almada lembrou Jason Dupasquier após alcançar o melhor resultado da temporada. «Gostava que este desporto não fosse tão cruel, mas é a nossa paixão»

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Miguel Oliveira alcançou neste domingo um dos melhores resultados da carreira na categoria rainha do motociclismo, ao concluir o Grande Prémio de Itália no segundo lugar, classificação apenas superada pelas vitórias em 2020 na Áustria e em Portugal.

«Foi uma boa corrida. Fomos fortes ao longo de todo o fim de semana. No início não me senti confortável para puxar, pois tinha montado um pneu duro à frente. (...) O Johann [Zarco] abrandou quando começou a sentir desgaste nos pneus e eu tentei ultrapassá-lo. No final não foi fácil manter o Joan Mir afastado», explicou após a corrida.

Miguel Oliveira partiu da sétima posição, rodou muitas voltas no terceiro posto e depois saltou para o segundo lugar, que manteve até final, apesar da pressão do campeão mundial Joan Mir.

Oliveira está agora no 10.º lugar do campeonato do mundo com 29 pontos. Fabio Quartararo, vencedor da sexta prova do mundial, é líder com 105 pontos.

O piloto de Almada deixou uma palavra de condolência à família de Jason Dupasquier, piloto suíço de ascendência portuguesa que morreu neste domingo aos 19 anos após uma queda sofrida na sessão de qualificação do Grande Prémio de Itália de Moto3. «Gostava de ter feito este pódio noutras circunstâncias. Não podemos estar completamente felizes. Gostava que este desporto não fosse tão cruel, mas é a nossa paixão. Os nossos pensamentos estão com a família», disse.

Tributo a Jason Dupasquier do pódio do GP de Itália em MotoGP 

 

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