Há carros da Audi em Portugal que podem ter que alterar software do motor - TVI

Há carros da Audi em Portugal que podem ter que alterar software do motor

  • ALM com Lusa
  • 22 jan 2018, 17:44
Audi

Justificado pelo trabalho em permanência com as autoridades de transporte alemãs no sentido de realizar inspeções sistemáticas aos seus motores com vista a detetar eventuais irregularidades

Cerca de 160 viaturas Audi poderão ter que alterar o software dos seus motores nas oficinas portuguesas, na sequência de uma decisão da autoridade de transporte alemã (KBA) e à qual a marca de automóveis do grupo Volkswagen está a responder.

À agência Lusa, Ricardo Tomaz, diretor de Marketing Estratégico e Relações Externas da SIVA, representante da marca Audi em Portugal, explicou haver um trabalho "em permanência com as autoridades de transporte alemãs (KBA) no sentido de realizar inspeções sistemáticas aos seus motores com vista a detetar eventuais irregularidades".

O KBA decidiu que o software de alguns motores V6 TDI devia ser modificado, pelo que a Audi vai rever e testar o software de gestão destes motores e submetê-lo ao KBA para aprovação", acrescentou a mesma fonte, referindo que quando houver aprovação os clientes serão informados.

Em caso de aprovação, em Portugal a medida técnica vai envolver "cerca de 160 viaturas equipadas com aqueles motores".

No passado dia 5, a importadora de marcas do grupo Volkswagen (VW) informava que a atualização de software, no âmbito do dieselgate, foi feita até ao final de 2017 em quase 79% de veículos Volkswagen, Audi, Skoda, e previu que as intervenções possam terminar até março.

Na apresentação de resultados do ano passado, em Lisboa, a SIVA - Sociedade de Importação de Veículos Automóveis explicou estar em causa um universo de 101.600 viaturas e que a solução de software está disponível para 99,9% de veículos das marcas que representa.

Uma investigação nos EUA descobriu em 2015 que a Volkswagen manipulou o dispositivo das emissões poluentes em veículos a gasóleo (dieselgate).

A empresa alemã admitiu a fraude, que envolveu 11 milhões de carros vendidos em todo o mundo.

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