Mulheres irritam-se mais facilmente ao volante - TVI

Mulheres irritam-se mais facilmente ao volante

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  • 21 out 2016, 14:17
Condução

Aponta estudo realizado pela Hyundai

Os homens vão dizer que são elas e as mulheres vão dizer que são eles. Mas para que não haja dúvidas, um estudo concluiu que as mulheres tendem a irritar-se, logo tornar-se mais agressivas, mais facilmente ao volante do que os homens.

O estudo, realizado pela Hyundai a 1.000 condutores no Reino Unido, aponta que as as mulheres irritam-se (gritos e buzinadelas, por vezes, incluídos) mais 12 por cento do que os homens.

A conclusão tem por base circunstâncias como ser ultrapassada por outro carro, alvo de gritos ou buzinadelas de outros condutores ou reação a alguém que não sinalize manobras.

Patrick Fagan, o psicólogo comportamental da Goldsmiths University de Londres que conduziu esta pesquisa, interpreta as conclusões, apoiando-se na teoria evolucionista. “Os nossos primeiros ancestrais do sexo feminino tiveram de desenvolver um apurado sentido de perigo para tudo o que pudesse constituir uma ameaça, para elas ou para os filhos, quando estavam indefesos na caverna, enquanto os homens iam à caça”, recorda.

“Esse instinto de alerta ‘precoce’ ainda é muito relevante hoje em dia, daí que as mulheres tendam a ser mais sensíveis aos estímulos negativos, ficando com raiva ou frustradas mais facilmente que os homens”, explica.

O estudo indica ainda que uma óptima estratégia para levar um homem a dizer o que lhe vai na alma é metê-lo num carro e levá-lo a dar uma volta. Dos homens inquiridos, 29% reconheceram que, para eles, é muito mais fácil ter uma conversa num automóvel. E 14% consideram que falar, enquanto conduzem, faz deles melhores condutores.

A pesquisa concluiu igualmente que as principais razões que nos levam a gostar de conduzir são a sensação de liberdade (51%), a mobilidade (19%) e a independência (10%).

Já quando questionados acerca do cenário que lhes desperta uma sensação de felicidade ao volante, os britânicos responderam “estradas vazias” (84%), “o campo” (78%) e “beira-mar” (69%).

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