Assim, em discurso direto e na fase final da entrevista exclusiva ao Maisfutebol, Paolo Rossi analisa o Campeonato do Mundo do Brasil e aqueles que mais obrigação têm em imitá-lo: Leo Messi, Cristiano Ronaldo e Neymar.
PARTE 2: «A minha pena no Totonero foi absolutamente injusta»
A preferência da glória italiana, agora com 57 anos, é o brasileiro. Dentro da Itália, Paolo Rossi olha com especial carinho para Ciro Immobile e pede o Mario Balotelli do Euro2012.
Acha que este será o Mundial de Messi e Cristiano Ronaldo?
«Eu penso que será o Mundial de Neymar. Joga em casa e tem à sua disposição uma seleção fortíssima».
Está com expetativas baixas sobre os dois que são considerados os melhores do mundo?
«Messi e Ronaldo serão sempre jogadores importantes em qualquer prova. Estão no auge da carreira e das suas faculdades. Além disso, a Argentina e Portugal têm o que é necessário para apoiar estes dois extraordinários talentos. Ainda assim, olho mais para Neymar».
Gosta da atual seleção de Itália? Tem qualidade para chegar à final?
«Itália continua a estar entre as mais fortes do mundo. Nos campeonatos do mundo a Itália joga com a tradição do charme, da história e do bom futebol. Se Itália ultrapassar a primeira fase, uma primeira fase muito exigente [Inglaterra, Uruguai e Costa Rica], tudo pode acontecer e apanhar mais à frente o Brasil. E vencer o Brasil na sua casa não é propriamente simples. Enfim, a Itália tem boas armas e as suas possibilidades».
E quais são essas armas? Ou, de outra forma, quem poderá ser o Paolo Rossi desta Itália?
«Temos alguns jovens interessantes e aposto, por exemplo, no Ciro Immobile. Fez um campeonato extraordinário e está em grane forma. E depois temos o Mario Balotelli. Se ele conseguir repetir a prestação do Euro2012, então a Itália terá grandes hipóteses de ser protagonista».
Entrevista a Paolo Rossi em 1978: