Mundo Complexo remisturados por «dez manos» - TVI

Mundo Complexo remisturados por «dez manos»

Mundo Complexo

Grupo de hip hop celebra dez anos de carreira com disco de remixes assinadas por Sam The Kid, Jay, Quaresma e Virgul (ex-Da Weasel), e Nelassassin, entre outros

Os portugueses Mundo Complexo confiaram os temas que criaram nos últimos dez anos a outros tantos músicos para que lhes dessem vida nova e o resultado é o álbum «10 Anos 10 Manos», a editar esta segunda-feira, escreve a agência Lusa.

«São dez nomes importantes da música urbana nacional, mas mais do que isso são dez pessoas com quem fomos estabelecendo laços de amizade nestes dez anos, na estrada ou em estúdio», disse à Lusa um dos membros dos Mundo Complexo, Nuno Serrão - o DJ Kwan.

Jay, Quaresma e Virgul, ex-Da Weasel, New Max, dos Expensive Soul, Sam The Kid, Sagaz, D-Mars, Mundo, dos Dealema, e Nelassassin são alguns dos «manos» a quem os Mundo Complexo confiaram os seus temas.

«Entregámos a nossa discografia nas mãos dos produtores e eles é que escolheram as músicas que queriam remisturar. Estamos muito satisfeitos, porque achamos que conseguimos ter dez ambientes completamente diferentes ao longo do disco - reggae, soul, hip hop e várias variantes da electrónica - e esse era o objectivo, apresentar as músicas com novas roupagens», afirmou DJ Kwan, revelando que as expectativas da banda «foram superadas».

Em 1998, Ridículo (produtor e MC), Tony (MC e percussionista), Tranquilo (MC) e Kwan (DJ) começaram a criar rimas e batidas numa garagem de Carcavelos, despertaram a atenção de D-Mars, músico dos Micro e responsável pelo projecto Rocky Marsiano. E dois anos depois surgiu o convite para fazerem parte do alinhamento da coletânea «Hip-Hoportuga».

O álbum, onde estão os temas «Vivo Desesperado» e «É Isto Que Eu Quero», foi editado em 2001, marcando assim o início oficial da carreira da banda.

Em dez anos de Mundo Complexo, o que mudou foram os próprios membros da banda.

«Deixámos de ser miúdos a tentar fazer música e ficámos adultos. Tivemos de começar a trabalhar de uma forma diferente, porque um dos elementos neste momento vive no Porto, aprendemos a lidar com os feitios e maneira de ser uns dos outros. E isso faz tanto parte de ser músico como de ser amigo», recordou DJ Kwan.

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