Festival O Sol da Caparica adiado para 2022 - TVI

Festival O Sol da Caparica adiado para 2022

  • Agência Lusa
  • IC
  • 23 jul 2021, 15:10
Festival O Sol da Caparica

Os bilhetes comprados para este ano são válidos para a próxima edição, sem necessidade de troca ou emissão de um novo bilhete

A 7.ª edição do festival O Sol da Caparica, que deveria acontecer entre 12 e 15 de agosto na Costa da Caparica, foi adiada para 2022, devido à “nova vaga pandémica”, anunciou, esta sexta-feira, a organização.

Há um ano marcámos encontro com o público para a edição do Festival O Sol da Caparica de 2021, mas, infelizmente, a nova vaga pandémica obriga-nos a tomar a difícil decisão de adiar a 7.ª edição para 2022”, refere a organização num comunicado divulgado, esta sexta-feira, no qual dá conta que o festival irá acontecer entre 11 e 14 de agosto no Parque Urbano da Costa da Caparica.

Visto que a “situação pandémica mantém-se, sendo o futuro próximo imprevisível”, os promotores da iniciativa, o Grupo Chiado e a Câmara Municipal de Almada, consideram “não estarem reunidas as condições essenciais para a realização não apenas dos espetáculos musicais, mas também de toda a envolvente de experiências e interação entre os espetadores, caracterizadoras do espírito do Sol da Caparica, assim como as iniciativas culturais e desportivas sempre presentes no Festival”.

A 7.ª edição estava inicialmente prevista para o ano passado, mas tinha sido adiada para este ano devido à pandemia da covid-19. A organização garante que em 2022 tudo irá fazer “para compensar” o público e que “será uma edição incrível e inesquecível com muita música lusófona”.

Os bilhetes comprados para este ano “são válidos para a próxima edição de 2022 sem necessidade de troca ou emissão de um novo bilhete”.

Para quem pretenda o reembolso, poderá fazê-lo nos 14 dias úteis seguintes à data que estava prevista do início do festival em 2021 (após 12 de agosto) de acordo com a legislação em vigor”, recorda a organização.

Este ano, atuariam no festival, entre outros, António Zambujo, Clã, Fernando Daniel, Orelha Negra, Anselmo Ralph, Diogo Piçarra, HMB, Mão Morta, Moonspell, Plutónio e ProfJam.

O verão de 2020 decorreu sem os festivais de música, devido à pandemia da covid-19, com a associação do setor a estimar para 2020 uma perda de cerca de 1,6 mil milhões de euros, em relação aos dois mil milhões originados em 2019.

Este ano, por causa das restrições para limitar a propagação da covid-19 foram novamente adiados vários festivais de música:

  • CoolJazz (em Cascais)
  • Alive (Oeiras)
  • Rock in Rio Lisboa
  • SBSR (Sesimbra)
  • Bons Sons (Tomar)
  • Primavera Sound (Porto)
  • Boom Festival (Idanha-a-Nova)
  • Barroselas Metalfest
  • Músicas do Mundo de Sines
  • Gouveia Art Rock
  • Rolling Loud (Portimão)
  • Summer Fest (Ericeira, Mafra)
  • Amplifest (Porto)
  • Lisb-ON (Lisboa
  • Vilar de Mouros (Caminha)
  • Neopop (Viana do Castelo)

Entre abril e maio foram realizados quatro eventos-piloto em Braga, Coimbra e Lisboa, com plateia sentada e em pé, e com a realização prévia de testes de diagnóstico, gratuitos, aos espectadores, em colaboração com a Cruz Vermelha Portuguesa.

O objetivo destes eventos era definir, segundo o Governo, “novas orientações técnicas e a realização de testes de diagnóstico de SARS-CoV-2 para a realização de espetáculos e festivais”, mas ainda não são conhecidos os resultados destas iniciativas.

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