Rolling Stones ameaçam Trump: "Pode ser a última vez que utiliza as nossas canções" - TVI

Rolling Stones ameaçam Trump: "Pode ser a última vez que utiliza as nossas canções"

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  • 28 jun 2020, 11:46
Concerto histórico dos Rolling Stones em Cuba

Em causa está o último comício do presidente norte-americano em Tulsa, Oklahoma, onde foi ouvido o tema “You can´t always get what you want”

Os Rolling Stones ameaçaram processar o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, se continuar a usar as suas músicas em ações de campanha.

Num comunicado divulgado pela imprensa norte-americana, os Rolling Stones adiantam que o assunto está já nas mãos dos seus advogados, que estão em contacto com a associação internacional que protege os direitos de autor (BMI), com o objetivo de impedir o uso não autorizado das músicas por Donald Trump.

A campanha de Trump usou o tema “You can´t always get what you want” no seu último comício em Tulsa, Oklahoma, e já o tinha feito em 2016, também num comício.

Esta pode ser a última vez que o presidente Donald Trump utiliza canções dos Stones. Apesar das indicações de cessação e desistência de Donald Trump no passado, os Rolling Stones decidiram tomar medidas adicionais para impedir a utilização das suas canções no futuro e em todas as suas ações de campanha”, refere o comunicado da banda, citado pelo diário Deadline, especializado em notícias sobre Hollywood e o mundo do entretenimento

A BMI já notificou a campanha de Trump, em nome dos Rolling Stones, de que o uso não autorizado das suas músicas constituirá uma violação dos contratos que protegem os direitos de autor e que, se a utilização persistir, enfrentará um processo por reprodução não autorizada de música.

Esta não é a primeira vez que Trump tem problemas por usar canções nos seus comícios de forma não autorizada pelos autores.

A família de Tom Petty, falecido em 2017, também avisou Trump para não usar a música “I won’t back down” no comício de Tulsa.

Através da rede social Twitter, a família de Petty precisou que, além de não ter autorizado a reprodução da música, o cantor nunca concordaria que uma canção sua fosse usada numa “campanha de ódio”.

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