Poly Styrene: o novo álbum a solo e a luta contra o cancro - TVI

Poly Styrene: o novo álbum a solo e a luta contra o cancro

Poly Styrene (Fabrizio Rainone)

Em entrevista ao IOL Música, a ex-vocalista dos X-Ray Spex falou sobre «Generation Indigo» e o seu actual estado de saúde

«Generation Indigo» marca o regresso aos discos de Poly Styrene, antiga vocalista dos punk rockers britânicos X-Ray Spex. Três décadas passadas sobre a rebeldia de temas como «Oh Bondage Up Yours!», a cantora inglesa lança agora aquele que é o álbum mais comercial da sua carreira a solo.

Em entrevista ao IOL Música, Poly falou do trabalho em estúdio com o produtor Youth, baixista dos Killing Joke, e da luta que trava actualmente contra o cancro.

O que te levou a gravares o teu primeiro álbum desde 1981, ano em que lançaste o «Translucence»?

Este não é o meu primeiro álbum a solo, apesar de ser o mais comercial. Antes tinha feito os EPs «Flower Aeroplane» (2004) e «God's & Goddesses» (1986).

Estou sempre a escrever coisas novas e, para este disco, tinha uma maqueta de uma das canções, «Code Pink Dub». Quando a minha editora a ouviu, perguntaram-me se queria fazer um álbum completo. Eu já tinha material que queria lançar, portanto foi assim que tudo aconteceu.

Quais foram os maiores desafios na criação de «Generation Indigo»?

O Youth obriga-te a trabalhar a sério, o que foi um desafio mas ao mesmo tempo foi óptimo. Havia algumas canções que precisavam de melhorias e eu levava-as para casa e regressava no dia seguinte ao estúdio com novos versos e melodias.

Achas que o disco vai agradar os fãs do punk rock dos X-Ray Spex?

Até agora os fãs dos X-Ray Spex adoram o que ouviram e isso é fantástico.

O teu estado de saúde vai impedir-te de promoveres o novo disco ao vivo? Tens alguma digressão planeada?

Por enquanto estou a concentrar-me em melhorar e quando isso acontecer poderei começar a pensar numa digressão. Quem sabe o que irá acontecer... Mas por agora a prioridade é simplesmente ficar melhor.



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