Ainda não passou um mês após a morte de Prince, mas a distribuição da fortuna do cantor não para de dar que falar: depois de sabermos que a irmã, Tyka Nelson, iria reclamar toda a fortuna, que está avaliada em 266 milhões de euros, surge Carlin P. Williams que diz ser filho do artista.
Carlin P. Williams tem 39 anos, está preso e afirma ser filho do artista que foi um ícone da música pop durante três décadas.
A mãe de Carlin, Marsha Henson, apoia a hipótese e afirma que, em junho de 1976, teve relações sexuais com Prince, num hotel no Estado do Kansas, depois de ambos terem estado a beber vinho no lobby do estabelecimento hoteleiro, relata a CNN.
Marcha diz não ter tido relações sexuais com ninguém seis semanas antes de ter estado com Prince e até o seu filho nascer, no dia 8 de abril de 1977, altura em que o cantor teria 18 anos.
Williams, que está a cumprir 92 meses de prisão por posse ilegal de arma de fogo com fim criminoso, pede que sejam realizados testes de ADN, para provar que realmente é filho do cantor.
Na última semana, um tribunal no Minnesota, Estados Unidos, nomeou um administrador especial que localizou todos os possíveis herdeiros da fortuna de Prince e pediu que se guardasse uma amostra de sangue de Prince para possíveis testes de ADN.
Médico interrogado
Entretanto prosseguem também as investigações à morte do cantor. Um médico de Prince, que lhe receitou medicamentos nas semanas anteriores à morte, foi interrogado pelas autoridades do estado de Minnesota, indica um documento policial divulgado esta quarta-feira pelo jornal Los Angeles Times.
Michael Schulenberg consultou o músico em duas ocasiões, uma das quais na véspera da morte de Prince. Na manhã de 21 de abril, o médico deslocou-se à mansão do cantor em Paisley Park, Minneapolis, com resultados de análises - de acordo com o mesmo documento -, mas a morte de Prince, de 57 anos, já tinha sido declarada.
O documento não faz indicação a que medicamentos foram receitados, com que fim, nem especifica se Prince os tomou ou não.