PSY não foi além de atuação de cinco minutos em Macau - TVI

PSY não foi além de atuação de cinco minutos em Macau

Fãs desiludidos com músico sul-coreano, fenómeno da pop mundial

O músico sul-coreano PSY, fenómeno da pop mundial, levou o seu «Gangnam Style» pela primeira vez a Macau, mas deixou muitos fãs desiludidos com uma atuação de pouco mais de cinco minutos, nesta quinta-feira.

A discoteca «Club Cubic», no empreendimento turístico City of Dreams, na zona de casinos do Cotai, encheu-se para dançar ao ritmo de «Gangnam Style», que recentemente alcançou um recorde de mais de 800 milhões de visualizações no YouTube, com muitos fãs vestidos a rigor, com laço ao pescoço e óculos escuros.

Enquanto a noite era animada por um DJ, bailarinas e garrafas de champanhe, acompanhadas por tubinhos de fogo de artifício que desfilavam entre a multidão, os fãs de Park Jae-Song, de 34 anos, que fez o mundo render-se à K-Pop, começavam a dar sinais de impaciência, com muitos a gritarem por PSY.

Cerca da 01:30 (17:30 em Lisboa), o público vibrou quando o vídeo de «Gangnam Style» começou a passar nos ecrãs gigantes e quando um alegado PSY de smoking cor-de-rosa e óculos escuros entrou em palco, acompanhado por bailarinas. Estava prestes a começar a primeira desilusão da noite.

De telemóveis apontados para o palco, os fãs de PSY acabaram por perceber que a atuação estava a ser protagonizada por apenas um sósia do sul-coreano, neste caso uma personalidade da televisão de Hong Kong.

Seguiu-se um concurso para saber quem tinha o melhor «Gangnam Style» da noite e, cerca das 02:00 (18:00 em Lisboa), chegou o momento mais esperado. As luzes desligaram-se, a música parou, as câmaras dos telemóveis começaram a filmar e o público voltou a gritar por PSY.

Foi sem música, num smoking preto e com os característicos óculos escuros, que PSY, no topo das tabelas de vendas em mais de 30 países, subiu ao palco.

«Há muitos coreanos em Macau?», quis saber, e o público respondeu com uma grande ovação.

Nos cinco minutos e 58 segundos seguintes, que Fabiano cronometrou, o «Gangnam Style» apoderou-se dos muitos fãs e curiosos que pagaram 650 patacas (63 euros) para assistir à atuação de PSY, que depois se despediu, garantindo um novo álbum e um novo single em março de 2013, apelando ao apoio do público para que aqueles também sejam sucessos mundiais.

Fabiano Silva, jornalista de 37 anos, decidiu fazer uma pausa no trabalho que o trouxe a Macau e aproveitar para ver ao vivo PSY, de quem «gostava até hoje».

«Foi a pior porcaria que já vi na minha vida, o show foi completamente improvisado, ele ficou cinco minutos no palco e nem cantou, foi em playback», constatou, em declarações à Lusa.

Na sexta-feira, PSY estará em Hong Kong para a entrega dos prémios de música da Ásia e no sábado dará um concerto em Singapura, de entrada gratuita.
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