Slash em entrevista: «Ainda há momentos de loucura» (vídeo) - TVI

Slash em entrevista: «Ainda há momentos de loucura» (vídeo)

Ao IOL Música, guitarrista fala do disco a solo, dos Guns N' Roses e do lema «sexo, drogas e rock 'n' roll»

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Catorze anos após a saída dos Guns N' Roses, e depois de dois álbuns editados com os Velvet Revolver, Slash lançou em Março o seu disco de estreia a solo.

O guitarrista juntou uma verdadeira constelação de estrelas, que incluiu Ozzy Osbourne, Fergie e Iggy Pop, mas foi Myles Kennedy, vocalista dos Alter Bridge, que acabou por ser a peça chave no trabalho.

«Não só não o conhecia, como também não estava muito familiarizado com a sua voz. Só sabia que ele era o vocalista dos Alter Bridge e que cantava muito bem», revelou Slash em entrevista ao IOL Música.

«Tinha duas canções no disco em que não sabia que as iria cantar. E pensei: "Vamos tentar com aquele tipo, o Myles Kennedy, para ver o que acontece". E isso acabou por ser uma das decisões mais importantes que eu fiz durante a criação do disco», disse sobre o vocalista que o acompanha em digressão.

Vê aqui o vídeo da entrevista com Slash:



Reencontro com ex-Guns N' Roses

«Slash», o disco, conta também com a participação de três antigos colegas do guitarrista nos Guns N' Roses: Izzy Stradlin em «Ghost», Duff McKagan em «Watch This», e Steven Adler, baterista em «Baby Can't Drive» e músico com um longo e infeliz historial ligado ao abuso de drogas pesadas.

«Prometi-lhe que, se ele conseguisse deixar as drogas durante um tempo, então podia tocar numa das canções do disco», contou Slash.

«Foi muito fixe porque ele tocou com o Flea (baixista dos Red Hot Chili Peppers) nesse tema. E o Flea, o Steven Adler e eu crescemos e vivemos no mesmo bairro quando estávamos a começar as nossas vidas como músicos.»

«Não falo com o Axl há 14 anos»

De fora ficou, obviamente, Axl Rose, vocalista dos Guns com quem Slash não tem qualquer tipo de contacto desde 1996.

«Sinto-me elogiado por a formação original ser o ícone que é e por as pessoas, ainda hoje, pensarem e falarem nela.

Esse é o maior elogio que um grupo pode receber. Mas, ao mesmo tempo, há toda esta conversa sobre se "Vai haver uma reunião?" (...) e não tem existido qualquer tipo de esforço feito por nenhuma das partes para nos juntarmos», afirmou o músico.

O vídeo do single «By The Sword», com Andrew Stockdale:



Sexo e rock 'n' roll. Drogas ficam de fora

A tournée de apresentação do disco passou pelo Coliseu de Lisboa, mas nos dias que correm a vida na estrada é, para Slash, muito mais calma do que no início da carreira. Ainda assim, do lema «sexo, drogas e rock 'n' roll», apenas as drogas ficam de fora da digressão de Slash.

«Ainda há momentos de loucura, mas eu sei navegar através disso tudo para poder fazer o que é necessário fazer. (...) Depois de acordares vezes suficientes ao lado de mulheres desconhecidas no teu quarto de hotel... Isso acaba por tornar-se muito chato», confessou.

«Mas isso não quer dizer que eu não olhe para elas. A minha mulher e eu vamos a bares de strip para engatarmos miúdas.»

Recorda aqui o concerto no Coliseu de Lisboa:

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