Rock in Rio arranca sem Slide - TVI

Rock in Rio arranca sem Slide

Chuva fecha uma das principais atracções. Tempo de espera nas filas chega a ultrapassar as duas horas

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A terceira edição do Rock in Rio Lisboa arrancou esta sexta-feira, mas uma das principais atracções está fechada ao público. O conhecido slide está vedado e a «culpa» é da chuva. Em substituição, o público aventureiro aguarda mais de duas horas para experimentar a «roda voadora», na zona radical, colocada por um dos patrocinadores. Ivete Sangalo, Lenny Kravitz e Amy Winehouse são as estrelas da noite e esgotaram o primeiro dia do festival com mais de 90 mil espectadores.

Pelas 16h00, os portões da Cidade do Rock abriram pela terceira vez no Parque da Bela Vista. À semelhança dos anos anteriores o trânsito para chegar ao recinto começava a complicar bem antes da chegada ao local. Um forte dispositivo da Polícia de Segurança Públicia (PSP) cortou os acessos ao recinto, impendido que veículos particulares estacionassem junto às entradas. O acesso é permitido apenas a moradores.

Já na Cidade do Rock, o IOL constatou que, este ano, a relva apresenta-se em melhores condições. A chuva dos últimos dias não deixou marcas no espaço, no entanto, impediu que uma das principais atracções funcionasse. O slide está vedado neste primeiro dia devido à chuva que «molhou as cordas» e como tal estas «não puderam ser montadas».

2h30m em fila de espera

Em substituição, os mais aventureiros do recinto aguardam cerca de 2h30m para experimentar a «roda voadora» [uma atracção bem ao estilo da antiga Feira Popular] que promete fazer subir os níveis de adrenalina como contou Michelle, 18 anos, de Lisboa: «Foi lindo, lindo. Valeu a penas 2h30 de espera». Michelle veio para ver Amy Winehouse que espera «que apareça».

Com menos tempo de espera, mas também com menos adrenalina está a pista de neve. Com uma fila de 15, 20 minutos. Bruno Francisco, que veio das Caldas da Rainha para a Cidade do Rock, confessa ao IOL depois da «aventura»: «Foi muito pouca adrenalina. Esperava mais». Já Joana, de 23 anos, sai entusiasmada afirmando que «foi muito bom».

Chuva de ofertas

Por todo o recinto, crescem as filas de espera para as diversas actividades e para receber uma das muitas ofertas que se podem encontrar um pouco por todo o recinto. Chapéus cor-de-rosa ou verdes, perucas punk e os muitos cobiçados sofás insufláveis vermelhos, que levam o público do Rock in Rio a aguardar mais de 1h30m numa longa fila de espera para poder ver os concertos com mais conforto.

Igualmente úteis e confortáveis são as bóias azuis com uma cabeça de pato, mas as quais o acesso é bem mais rápido, cerca de 20 minutos. Pode ainda encontrar plumas ou moinhos de brincar. Mais do que música, a Cidade do Rock é um espaço de publicidade com os diversos patrocinadores a lutarem por mais e mais público. Este ano, há ainda um «Comboio Fantasma».

No recinto pode ainda ir às compras ou se precisar carregar o telemóvel tem quiosques onde o pode fazer.

Concertos à hora marcada

Pelas 19 horas, Paulo Gonzo abriu o palco principal com um entusiástico «Bom dia», uma vez que o sol presenteou o público do festival, que a esta hora, rondava as 30 mil pessoas. Pelas 19h30, ouviu-se o primeiro grande coro na «Cidade»: «Jardins Proibidos» ouviu-se em uníssono.

Às 20h30, foi a vez de Ivete Sangalo que provocou uma «verdadeira correria» dos fãs para o Palco Mundo. A cantora brasileira começou a aquecer o ambiente com êxitos como «Poeira».

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