Nos Alive: casa cheia para receber Muse - TVI

Nos Alive: casa cheia para receber Muse

Matt Bellamy e companhia apresentaram o novo álbum "Drones" perante 55 mil pessoas

Casa cheia em Algés. O arranque do festival Nos Alive, esta quinta-feira, ficou marcado com a presença de 55 mil pessoas para verem Muse. O trio britânico já tinha provado antes que é uma banda para grandes audiências, pela ambição e amplitude hard rock das canções, mobilizando os milhares de espetadores - 55.000 pessoas, segundo contas da organização -, alguns dos quais com cartazes e bandeiras de apoio e braços esticados, tentando uma aproximação aos músicos.

Com os "drones" a terem uma presença constante no recinto, a filmar a manta de gente que preencheu o Passeio Marítimo de Algés, os Muse voltaram a Portugal com um novo álbum, intitulado precisamente "Drones".

Do álbum novo, Matt Belamy mostrou, por exemplo, "Psycho" e "Dead Inside", cruzando com canções mais antigas, como "Starlight" e "Time is running out". Houve tempo para palmas sincopadas, um momento mais operático ao piano, serpentinas e confetti disparados para o público e no "encore" milhares de vozes entoaram "Uprising".



Durante a atuação dos Muse no palco maior, os restantes palcos ficaram em silêncio, por decisão da organização. Mas nas duas principais tendas de concertos havia bastante gente sentada, a aguardar as atuações seguintes. Já depois dos Muse entrariam em cena, nessas tendas, os Django Django e os portugueses X-Wife.

Ao longo do primeiro dia do Alive houve música para várias sensibilidades. O músico James Bay, um "trovador", como lhe chamou a imprensa britânica, mostrou-se surpreendido pela plateia que o recebeu logo na estreia em Portugal; os Metronomy repetiram a enchente de há dois anos, exatamente no mesmo palco, e Ben Harper recordou as canções de uma carreira, num concerto sem falhas, mas para um público distraído ainda antes de anoitecer.



Aos portugueses Capitão Fausto coube a tarefa de atuar no lugar da cantora Jessie Ware, que cancelou em cima da hora por "razões logísticas".

Destaque ainda para os britânicos Alt-J que em 2013 tinham esgotado uma tenda no Alive e que agora tiraram proveito da transição para o palco maior, capitalizando as canções perante a enchente que já aguardava a chegada dos Muse.
 

The Prodigy é cabeça de cartaz na sexta-feira


O festival continua hoje com as atuações de Mumford and Sons, The Prodigy, Róisín Murphy, James Blake e Herman José, entre outros.

Esta sexta-feira, o maior palco do recinto tem como cabeças de cartaz os Mumford and Sons, que trazem na bagagem “Wilder Minds”, editado em maio, e os The Prodigy, cujo mais recente trabalho, “The Day is my Enemy”, data de março.

Na tenda, do lado oposto do recinto, fecham a noite James Blake, que irá editar ainda este ano, “Radio Silence”, o seu terceiro álbum de originais, e Róisin Murphy, dos Moloko, que em maio editou “Hairless Toys”, o seu terceiro álbum a solo e o primeiro dos últimos oito anos.

No palco maior atuam ainda os Blasted Mechanism, Marmozets e Sheppard, e na tenda Daniel Kemish, Bear’s Den, Cold Specks, Bleachers, Kodaline, The Ting Tings e Future Islands.

Há ainda mais quatro palcos espalhados pelo recinto.



Para o Clubbing, hoje estão marcadas as atuações de Dianna Sousa, Skip & Die, Kamala, Capicua, Batida, Moullinex e Magazino. No Coreto atuam os Naked Affair, os Prana, Los Waves, Tape Junk e o DJ Fernando Alvim.

No palco dedicado à comédia, que encerra hoje com a atuação de Herman José, passarão Jorge Moura, Vasco Elvas, Miguel Duarte, Rita de la Rouchezoire, Rui Xará, Hugo Rosa, Jean Carreira e Francisco Menezes.

Durante o festival, haverá condicionamento de trânsito na zona envolvente do recinto.

De acordo com a PSP, o trânsito estará condicionado na avenida Marginal e no troço da avenida Brasília, entre a zona da Fundação Champalimaud e o viaduto da CRIL, onde será proibido estacionar.

É "previsível o corte total de trânsito sempre que não existam condições de segurança para os transeuntes que se desloquem ao festival", sustenta a PSP em comunicado.

O troço final da CRIL, que dá acesso ao recinto, será cortado ao trânsito depois das 04:00 - por ser esperado um maior fluxo de público a sair do festival - para garantir "assim a passagem do público diretamente para Algés".

A CP reforçou a oferta de comboios na Linha de Cascais nas madrugadas de sexta-feira, sábado e domingo, com destino ao Cais do Sodré e a Cascais, entre as 02:15 e as 05:15.

Para quem vive noutras regiões do país, naquele período haverá ainda um comboio especial Intercidades que parte de Lisboa (Santa Apolónia) às 3:30.
Continue a ler esta notícia