No site oficial do grupo, uma mensagem assinada pelo líder da banda, Bono, destaca que os U2 perderam um "membro da família" e que Sheehan é "insubstituível".
"Perdemos um membro da família, mas ainda estamos a aceita-lo. Ele não era apenas uma lenda na indústria musical, ele era uma lenda dentro da banda. Ele é insubstituível."
Fonte próxima da banda irlandesa afirmou ao site "TMZ" que estão todos “destroçados” com o trágico acontecimento. No entanto, a mesma fonte acredita que Sheehan gostava que a digressão continuasse.
Sheehan, na casa dos 60 anos, começou a trabalhar com a banda irlandesa em 1982, quando o grupo se preparava para lançar o álbum "War". Uma ligação profissional que durou 33 anos e que acabou por resultar numa relação de amizade.
Numa das entrevistas que deu à imprensa, contou como tudo começou e falou da estreita relação com os elementos da banda.
“Os U2 estavam à procura de alguém para gerir as suas digressões. Tinham editado dois álbuns e iam lançar o disco 'War'. Juntei-me a eles e nunca mais nos separamos. A primeira digressão foi pela Europa, em 1982. Depois de duas semanas na estrada perguntaram se podiam ficar comigo."
Em 2008, foi distinguido pelos prémios "Parnelli", conhecidos como os Óscares da indústria de eventos, pela sua carreira.
Também colaborou com outros artistas musicais conceituados como Led Zeppelin, Lou Reed, Patti Smith ou Iggy Pop.
Os U2 vão regressar a Portugal no próximo ano, apesar de ainda não haver informações quanto ao local e à data do concerto.