The Prodigy encerram segundo dia de NOS Alive - TVI

The Prodigy encerram segundo dia de NOS Alive

Cerca de 48 mil pessoas passaram pelo Passeio Marítimo de Algés na sexta-feira. Festival termina este sábado

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The Prodigy, Capicua, Ting Tings e Herman José encheram na sexta-feira os palcos do festival de música Nos Alive, num dia em que cerca de 48.000 pessoas passaram pelo Passeio Marítimo de Algés.

Dizendo que Portugal é "como uma segunda casa", os The Prodigy foram mais uma vez eletrizantes ao apresentarem temas do seu mais recente trabalho, "The Day is my Enemy", editado em março, e sucessos antigos como "Breathe", "Firestarter" e "Smack my Bitch Up".

A assistir estiveram, de acordo com a organização, grande parte das 48.000 pessoas que na sexta-feira passaram pelo festival.

Também pelo palco principal passaram Sheppard e Mumford & Sons. A banda australiana estreou-se por terras portuguesas e confessou em palco ter adorado o país. Divertidos, animaram a plateia que respondeu com alegria aos apelos do grupo. Já o grupo britânico regressou a Portugal e ao festival. Num concerto de cerca de uma hora e meia, os Mumford mostraram que não nasceram para ser banais e colocaram o público a saltar ao ritmo dos seus singles mais conhecidos.



Ao longo do segundo dia, o Nos Alive registou pequenas enchentes na maioria dos seis palcos, com destaque para a rapper Capicua, Batida, The Ting Tings, Future Islands, James Blake e Herman José.

No caso de Capicua, a rapper Ana Fernandes esteve em palco, como habitualmente, acompanhada por M7 e D1 e com um convidado especial: Valete, que com ela cantou "Medusa", tema que gravaram juntos.

A rapper do Porto puxou pelos dois últimos trunfos - "Vayorken" e "Barulho" - quando no palco maior os Sheppard punham o público a saltar e cantar com "Geronimo", o tema mais popular do primeiro álbum da banda australiana, "Bombs Away", editado no ano passado.

Se para The Ting Tings e James Blake foi um regresso ao Nos Alive, com o público à partida já conquistado, para os norte-americanos Future Islands foi uma estreia em Algés, com Samuel T. Herring, o vocalista, a ser o mais dedicado em palco.

Sendo um festival feito de vários festivais, como disse à Lusa o promotor Álvaro Covões, o Nos Alive foi palco de um concorrido momento de comédia com Herman José.

Veterano do humor em Portugal, Herman José precisou apenas de uma guitarra para ir dos Beatles ao cante alentejano, do fado à música ligeira, terminando a atuação a vestir a personagem Serafim Saudade.

A comemorar 20 anos de carreira, coube aos portugueses Blasted Mechanism abrir o palco maior do festival onde apresentaram um novo visual devido ao mais recente trabalho, "Egotronic".
 

Disclosure, Chet Faker e Sam Smith encerram festival


A edição deste ano do festival Alive, que decorre no Passeio Marítimo de Algés, Oeiras, encerra hoje com os Disclosure, Chet Faker e Sam Smith como cabeças de cartaz.

O Nos Alive, que arrancou na quinta-feira, cumpre este ano a nona edição, com mais de 130 atuações em seis palcos, entre as 15:00 e as 04:00.

Hoje, os concertos no palco maior do recinto terminam com a dupla de música eletrónica Disclosure, que edita em setembro "Caracal". Pelo mesmo palco passará também Sam Smith, que conquistou este ano quatro prémios Grammy e dois Brit Awards, e 'deu nas vistas' em 2012 quando participou em "Latch", um tema dos Disclosure.

Entre as atuações de Disclosure e Sam Smith, sobe ao palco Chet Faker, o projeto do cantor Nicholas Murphy. Chet Faker, que na semana passada deu dois concertos no Coliseu de Lisboa, surgiu no cartaz do festival para substituir Stromae, que por motivos de saúde teve de cancelar a sua digressão.

Pelo palco maior passam hoje ainda os Counting Crows, responsáveis, nos anos 1990, pelo 'hit' "Mr. Jones", e os portugueses HMB.



Na tenda do lado oposto do recinto, fecham a noite Azealia Banks, que editou no ano passado o seu álbum de estreia, "Broke with Expensive Taste", Flight Facilities, cujo primeiro álbum, "Down to Earth", data também do ano passado, e Chromeo.

Na tenda também atuam os The Jesus and Mary Chain, Mogwai, Dead Combo, Seaford Mods, Soldier's Heart e That Rebellion.

Além do palco maior e da tenda, há ainda mais quatro palcos espalhados pelo recinto.

Para o Clubbing, estão marcadas as atuações John Ascia, Feadz, Alex Metric B2B Aeroplane, Riton, Djedjotronic, Super Discount 3, Louisahhh!!!, Erol Alkan e Miss Kittin. No Coreto apresentam-se os Pista, Cave Story, Tracy Vandal, Raury e o DJ Pedro Ramos.

No palco dedicado à comédia, que encerra hoje com a atuação de Rui Unas, passarão Carlos Pereira, Daniel Carrapeto, Jorge Mocinho, Irmãos Machado, Paulo Almeida, Carlos Moura e Rui Sinel de Cordes.

Durante o festival, há condicionamento de trânsito na zona envolvente do recinto.

De acordo com a PSP, o trânsito estará condicionado na avenida Marginal e no troço da avenida Brasília, entre a zona da Fundação Champalimaud e o viaduto da CRIL, onde será proibido estacionar.

É "previsível o corte total de trânsito sempre que não existam condições de segurança para os transeuntes que se desloquem ao festival", sustenta a PSP em comunicado.

O troço final da CRIL, que dá acesso ao recinto, será cortado ao trânsito depois das 04:00 - por ser esperado um maior fluxo de público a sair do festival - para garantir "assim a passagem do público diretamente para Algés".

A CP reforçou a oferta de comboios na Linha de Cascais nas madrugadas de sexta-feira, sábado e domingo, com destino ao Cais do Sodré e a Cascais, entre as 02:15 e as 05:15.

Para quem vive noutras regiões do país, naquele período haverá ainda um comboio especial Intercidades que parte de Lisboa (Santa Apolónia) às 3:30.
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